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Dicas, Espaço Kids, Experiências

Intercity Caxias do Sul instala Espaço Kids

maio 18, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Boas notícias precisam ser compartilhadas! Recentemente almocei no Intercity Caxias do Sul e visualizei um Espaço Kids instalado junto ao restaurante, possibilitando, assim, conforto para pais e filhos. É uma novidade do hotel de Caxias do Sul!!!

Com o chão emborrachado, a sala de 75m² é repleta de brinquedos educativos e interativos, tais como: peças de montar, carrinhos, acessórios lúdicos de cozinha, bonecas, mesinhas e cadeiras. O espaço ainda abriga local para os pais ficarem de olho nos pequenos, e apreciarem algumas das delícias servidas pela cozinha do hotel, já que o local não dispõe de recreacionista.

O Espaço Kids do Intercity Caxias do Sul funciona de acordo com o horário do restaurante, no café da manhã, de segunda à sexta, das 6h às 10h, e nos finais de semana, das 6h às 10h30min. Nos almoços e jantares, o local está disponível para receber o público todos os dias, do meio dia às 14h, e das 19h às 22h30min, com serviço a la carte.

INFORMAÇÕES
Intercity Caxias do Sul
Av. Therezinha Pauletti Sanvito, 333 – bairro Desvio Rizzo | Caxias do Sul (RS)
(54) 3026.1000 | www.intercityhoteis.com.br

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Feminismo é papo de criança

maio 15, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Será que igualdade de gênero é coisa de criança? Como explicar aos pequenos o que é e, principalmente, qual a importância do feminismo? Na verdade, não importa a idade do seu filho, o interessante é sempre manter o diálogo aberto, longe de preconceitos e repleto de informações.

Para começar, que tal tentar definir o que é feminismo? Tecnicamente, podemos dizer que é um movimento que objetiva conquistar acesso a direitos iguais a mulheres e homens nas áreas política, social e econômica. Mas como sempre, o problema do resumo é a compactação: o movimento é muito mais amplo que esta ideia inicial, sendo formado por diversas vertentes e correntes.

Para Joanna Burigo, colunista da revista CartaCapital, fundadora do site Casa da Mãe Joanna e mestre em Gênero, Mídia e Cultura, a grande quantidade e diversidade das mulheres, enquanto 52% da população, leva a mencionar o termo “feminismos”, no plural, pois existe mais do que uma perspectiva a respeito do que significa o movimento todo. “Mas existe uma definição muito boa: feminismo é a ideia radical de que mulheres são seres humanos”, conta.

Ela acha importante salientar que feminismo e machismo não são o contrário um do outro, como costuma ser confundido por aí. “Machismo reúne ações de descaso, desprezo e ódio às mulheres. É um conjunto de ações, uma estrutura de dominação. Costumo pensar no feminismo como antídoto para ele.” Diferenças entre homens e mulheres existem, nenhum corpo é igual: refutar a biologia nunca foi um argumento do movimento.

De acordo com Joanna, todos os feminismos propõem que algumas das diferenças percebidas são salientadas por um discurso hegemônico e binário, que insiste em manter uma separação entre homens e mulheres para permitir a manutenção de um sistema de subjugação. “Seria estupidez dizer que não existem diferenças biológicas e fisiológicas entre mulheres e homens, afinal de contas somos corpos diferentes. O que falamos é que muitas das diferenças assimiladas como naturais na sociedade são muito mais construídas socialmente do que fruto de uma fisiologia ou uma biologia específica. Muitas das coisas que se pensa como diferenças entre homens e mulheres são, na verdade, construídas socialmente para o privilégio dos homens em detrimento das mulheres”, afirma.

Um dos paradigmas que o feminismo está de olho é aquele em que existem “coisas de menino” e “coisas de menina”. Por exemplo, inclusive até mesmo dentro do movimento, pode haver um preconceito com uma mulher tradicionalmente feminina, munida de maquiagem, roupa da moda e salto alto. É amplamente conhecido aquele comentário de quem é feminista não se arruma, não se depila, não é vaidosa, pois a sociedade durante anos pintou um retrato do feminismo a partir de um ideário negativo de feminilidade. Está aí uma grande questão: o feminismo critica a feminilidade, mas não no sentido de proibir as mulheres de a acessarem, mas sim porque ao longo da história ela foi uma das ferramentas utilizadas para manter a mulherada sob controle.

“O que é tradicionalmente feminino nos foi (e segue sendo) imposto como condição para ser mulher. Queremos que esses atributos também sejam valorizados pela sociedade, e perpetuados, indiscriminadamente, por quem queira – mulher ou homem, cis ou trans, hetero ou homossexual, ou quaisquer outras identidades. Feministas se ocupam de expor machismos, desconstruir misoginias e destruir o patriarcado – e nada disso depende de estarmos com as pernas peludas, tampouco em cima de um salto bem alto”, enfatiza Joanna.

Ainda sobre essa dicotomia entre a definição de menino e de menina, a Dra. Bruna K. Von Muhlen, psicóloga especializada em família e casal, cita que a cultura, através da família e da escola, desde cedo incorpora nas crianças diferenças entre masculino e o feminino. Desta forma, o processo infantil de construção da identidade de gênero está profundamente conectado às experiências com os cuidadores responsáveis pelas crianças, os quais estão inseridos em uma determinada cultura.

Segundo a psicóloga, é no ambiente familiar que os estereótipos vão sendo demonstrados, mais por vias indiretas do que diretas: aprendemos pela observação e pelo exemplo, não é mesmo? Para Bruna, entra-se então na questão do “modelo binário masculino-feminino”, que é apresentado para as crianças e transmitido de geração em geração. A manutenção desse modelo acontece quando há silêncio sobre a possibilidade de masculinidades e feminilidades alternativas. Porém, as crianças, além de reproduzirem as ideias e as práticas dos adultos, também podem transgredir as regras impostas, superando modelos padrões de masculino e feminino, sinalizando novas possibilidades de construção das relações de gênero. “Uma infância com igualdade de gênero diminui a probabilidade de uma vida adulta com desigualdade, evitando uma repetição alienada de modelos de gênero para uma próxima geração.”

A psicóloga ainda explica que, aos poucos, vão sendo criados espaços para a desconstrução de estereótipos de gênero e sobre o que é feminino e o que é masculino. “Como os meninos que dançam ou as meninas que jogam futebol, o que favorece a equidade de gênero”, exemplifica. Por isso a importância de pais e mães contemporâneos reorganizarem-se em torno da criança estando menos presos aos papéis de gênero. “A realidade que está se configurando na contemporaneidade talvez possa servir de base para consolidar relações mais democráticas entre homens e mulheres daqui algumas gerações”, diz Bruna, com otimismo.

O blog aMANHÊsendo também conversou com a jornalista e escritora Ana Cardoso, mãe da Anita (12 anos) e Aurora (quatro anos), que respondeu nossas perguntas enquanto estava em Londres, na Inglaterra, divulgando o lançamento da versão em inglês do seu livro “A mamãe é rock”.

blog aMANHÊsendo: Fale um pouco de como pais e mães podem criar filhos que entendam a importância dessa igualdade entre homens e mulheres na sociedade.

Ana Cardoso: Para que os meninos e as meninas entendam a importância dos direitos e deveres iguais para homens e mulheres é necessário acabar com esse papo de “menina é frágil”, “menino não chora”. Há décadas, as crianças vêm sendo educadas para suprimir sua autenticidade e viver de acordo com padrões do que é ser masculino ou feminino. Como resultado, temos a violência de gênero, em suas mais diversas escalas. A violência pode ser sutil como a opinião de uma mulher ser menos considerada que a de um homem numa reunião ou extrema, chegando até a casos de violência e assédio sexual, estupros individuais e coletivos e o feminicídio.

blog aMANHÊsendo: Desde quando você e seu esposo (o comunicador da Rádio Atlântida Marcos Piangers) explicam isso para suas filhas e como fazem? Exemplifique para ajudar outras mães e pais a visualizar.

Ana Cardoso: De nada adianta falarmos se não dermos exemplo. As crianças aprendem muito por imitação. Aqui em casa não há privilégios masculinos. As tarefas são divididas, bem como as responsabilidades. Eu, como mãe, delego muita função para o pai. Muitas mulheres sentem que falharam quando fazem isso. É estranho, é como se a obrigação fosse só delas. Eu já sinto o contrário. Sinto orgulho de ter um marido que divide, que pega junto e assume o seu papel de pai.

blog aMANHÊsendo: Você sente que já é possível sentir manifestações de machismo entre as crianças?

Ana Cardoso: As crianças reproduzem o que veem em casa, seja nas telas ou na vida real. Se uma mãe fala para o seu filho de cinco anos: “as meninas não terríveis, estão sempre tramando, você não pode confiar nelas”, o que ele vai pensar sobre as meninas? Como as tratará? Se um pai não respeita a mãe, vive na rua, diz que a mulher é louca quando reclama ou briga… que exemplo de relacionamento está sendo ensinado para estas crianças?

blog aMANHÊsendo: Como as escolas podem também atuar para explicar sobre o movimento e a importância da igualdade entre meninos e meninas?

Ana Cardoso: As escolas podem começar por não determinar brinquedos para cada gênero, ou por ensinar os meninos a valorizarem as meninas pela sua garra e determinação e não por aspectos como beleza e feminilidade. Estimular a amizade e a cooperação de crianças de ambos os gêneros e, sobretudo, incentivar as meninas a acreditarem em seu potencial, em sua capacidade de serem quem elas quiserem.

Entrevistas realizadas pela jornalista Chris Finger, redação da jornalista Cíntia Hecher

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A rotina de uma mon office

maio 8, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Eu trabalho há anos no estilo home-office. Meu marido também atua neste formato. À tarde a minha parceira de trabalho vem aqui em casa para produzirmos juntas.

Quando eu engravidei da Louise em 2012 fui a busca de artigos e livros sobre o assunto. Minha dúvida era como conciliar minha carreira com a maternidade e tudo isso trabalhando em casa. Confesso que encontrei pouco material sobre o tema.

Não sou especialista no assunto, mas tenho a minha experiência que pode contribuir com outras mães.

Quando a Louise nasceu eu logo voltei a trabalhar. Não parei, mas diminui o ritmo. Ela foi um bebê muito bonzinho, estilo aqueles que vemos nas novelas: era só colocar no berço e ela dormia. Sempre contei com a ajuda de babá, o que me possibilitou trabalhar em casa.

Com o nascimento da Lis foi tudo diferente. Tivemos que mudar o escritório para a sacada do apartamento, já que a bebê precisava de um quarto para dormir. Ela teve muita cólica, tinha dificuldades para dormir e sempre foi apegada demais a mim.

Por conta de tudo isso parei de trabalhar pela manhã, ficando mais com as meninas. Voltei para as reuniões externas quando a Lis fez quatro meses, tendo um tempo maior para me adaptar à nova rotina.

Depois que as duas começaram a frequentar a escolinha, apenas na parte da tarde, tudo ficou mais fácil, pois assim tenho um período mais focado no trabalho. Pela manhã ainda me revezo entre ficar com elas, participar de reuniões e responder e-mails. E à noite quase sempre volto para o computador depois que dormem.

Eu não tenho problemas de trabalhar de pijamas, por exemplo. Esse é um dos prazeres de ter o escritório em casa. Também não sou nada rígida com os meus horários, outro motivo que adoro o home-office.

O mais importante é conseguir ensinar aos filhos e as pessoas da casa que aquele cantinho é o seu local de trabalho e que você não deve ser importunada por qualquer coisinha. Se precisar falar ao telefone lembre-se de fechar ou até trancar a porta e, se algo acontecer, se divirta com a situação.

Meus clientes sempre entendem quando uma das meninas invadem minhas conversas. Quanto a reuniões, procure não marcar em casa. Existem muitos cafés com Wi-Fi espaço disponível.

E o mais importante: curta muito essa benção que é trabalhar em casa. Pare alguns minutinhos e assista um desenho com os pequenos ou brinque um pouquinho. Aproveite para almoçar calmamente e quando puder tire um dia de folga pra ficar o dia todo na companhia do seu filho. Na verdade essas duas últimas dicas servem pra todas as mães!

Texto: Chris Finger é jornalista, mãe da Louise (4 anos) e Lis (2 anos)

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NÃO TENHA MEDO DE TER FILHOS

maio 3, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Quem tem mais que um filho está sempre tentando convencer àquelas mães que tem um filho único a lhe dar um irmãozinho. E comigo não é diferente. Volta e meia me pego invadindo a vida particular de amigas e conhecidas tentando convencê-las a engravidar pela segunda vez.

Respeito à opinião do próximo e cada família deve decidir a sua melhor escolha, mas não tem jeito, eu não me seguro. Encho-me de teorias e exagero nos bons exemplos, tudo para que o mundo seja repleto de irmãos e irmãs.

Na verdade não sei ao certo quando eu decidi que teria mais do que um filho. Como a gravidez da Lis não foi planejada e quando eu engravidei dela a Louise tinha apenas 1 ano, pulei essa fase.

Acho que sempre sonhei em ter uma família grande. Meu pai é o mais velho de 15 irmãos, a casa da vó Luizinha e do vó Ari sempre foi uma festa. Muitos tios e primos para brincar. Proporcionar as minhas filhas que ao menos uma tenha a outra é uma grande satisfação e o maior presente que eu podia dar a elas também.

Mas sobre as inúmeras formas que eu encontrei de convencer outras mães a ter mais filhos, acabo contando o quanto é prazeroso ver o amor que uma tem pela outra. Elas são tão amigas que até na imaginação compartilham dos mesmos pensamentos. Na hora de brincar, até parece que uma entra na mente da outra e vivem momentos lúdicos iguais. Sem falar na admiração que uma sentem e o sentimento de proteção. Estão sempre zelando pelo bem estar da irmã, se defendendo e até acobertando pequenas peripécias que aprontam para o meu esposo e eu.

As pessoas não deveriam ter medo de ter filhos. Eles nos trazem tantas alegrias, tornam os pais pessoas melhores e as famílias tendem a se unir mais com a chegada das crianças.

Muitas vezes sou questionada sobre a questão financeira, mas se realmente esse é o impeditivo para ter mais filhos, basta rebater a pergunta: será que tudo que proporcionamos aos filhos é essencial? Pense nas suas próprias lembranças, o quanto você viveu momentos incríveis ao lado do seu irmão, ensinamentos preciosos, que nada nesse mundo substituiria ou pagaria.

Ter um irmão e possuir lembranças compartilhadas. Quantas vezes, ao conversar com a minha mana, que é mais velha, consigo aflorar a minha mente e me lembrar de passagens preciosas da nossa infância. Ah como é bom ver as fotos antigas e saber que sempre tive a companhia dela, em momentos alegres e outros nem tanto assim. E ainda, como me deixa segura saber que a terei junto de mim quando meus pais não estiverem mais entre nós. Só ela saberá o que e como me sentirei, me complementando como o modelo de família que eu cresci e aprendi a ser.

Então se dê essa oportunidade, dê isso ao seu filho também. Não precisa de motivos, nem tão pouco de enumerar aqui mais e mais bons exemplos em ter mais filhos, eles mesmos já são um motivo mais do que suficiente. Pare de criar empecilhos, permita-se viver esse amor e proporcione aos seus filhos essa experiência mágica que é ter um irmão.

Texto Chris Finger: jornalista, mãe de Louise (4 anos) e Lis (2 anos)
Foto Vivi Tomas
Louise e Lis vestem Pinoti Baby & Kids e estão se deliciando com um cone trufado da Cris Brandão

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Anelise Blange Roman, mãe de gêmeas, conta sobre a adaptação da família na China

abril 25, 2017 por Chris Finger 3 Comentários

Morar fora do país sempre foi um sonho compartilhado entre o meu esposo e eu. Ele é engenheiro mecânico e eu professora. Nos conhecemos há 19 anos e sempre pensamos que uma oportunidade internacional seria fantástico para nosso crescimento pessoal e profissional. Temos duas filhas, gêmeas de 7 anos, e sempre deixamos claro para elas que gostaríamos que elas fizessem intercâmbio. Um sonho nosso, mas que não foi realizado quando éramos jovens. E quando meu esposo recebeu o convite para trabalhar na China por um ano vimos que a tão sonhada oportunidade havia chegado. Mas também surgiram dúvidas importantes. Nossas filhas já estão em idade escolar, como seguir estudando fora se iniciaram o curso de inglês recentemente? Como será para elas lidar com a saudade dos avós com quem convivem intensamente? O choque cultural, a comunicação, a comida, a rotina, o fuso horário…. Muitas foram as dúvidas que surgiram, mas tínhamos uma certeza era isso que queríamos para nós, DESAFIOS.

Sempre conversamos francamente e de forma clara com as meninas. Nunca fui de minimizar as coisas com elas. São crianças, mas são inteligentes e capazes de entender o que estamos falando e a importância das coisas. Colocamos a situação para elas da mesma maneira que falamos para nossos pais e amigos. Que sonhamos muito com essa oportunidade e que vivenciar uma cultura diferente é uma oportunidade de crescimento gigantesca e que se estivermos juntos, em família, os desafios e as dificuldades são mais fáceis de serem superados. E elas entenderam muito bem. Amaram a ideia desde o início e em nenhum momento disseram que não queriam estar aqui ou que não viriam por que sentiriam saudades das pessoas que amam.

Saímos do Brasil há quase duas semanas e durante todo o percurso, de aproximadamente 36 horas da porta do nosso apartamento em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, até o nosso apartamento em Shangai, elas dormiram, brincaram, assistiram filmes, jogaram, fizeram refeições e não pediram uma vez sequer se ainda demoraria muito. Foram parceiras e curtiram todo o trajeto de uma forma muito madura. O que nos surpreendeu muito, afinal para ir de Caxias a Farroupilha (distante 19 quilômetros) elas perguntam inúmeras vezes: “demora muito?”.

Ao chegarmos aqui, óbvio exaustos, dormimos  por mais de 12 horas seguidas. Aqui em Shangai são 11 horas a mais que o Brasil. Levamos 7 dias para nos adaptar ao fuso, mas agora está bem tranquilo, as meninas dormem em média 10 horas por noite.

A comida. Bom quanto a comida, ainda estamos em processo de adaptação, pois além de apimentada é muito diferente. Os chinenes tomam água norma e comem a comida fria, na maioria das vezes. Comem comida no café da manhã, consomem muita água e muito chá durate todo o dia. Fomos ao Carrefour fazer compras e encontramos quase todos os itens que estamos acostumados a consumir no Brasil. Então faço comida em casa durante a semana e nos fins de semana saímos para descobrir os encantos de Shangai e sempre almoçamos em um lugar diferente.

Aqui pratica-se muita atividade física, tanto que no nosso condomínio há inúmeros parquinhos para as crianças e equipamentos de atividade para quem quiser se exercitar. As meninas descem diariamente para brincar. Nos primeiros dias não queriam brincar se no parquinho tivessem outras crianças, mas agora brincam e tentam se comunicar com as crianças chinesas. É lindo de ver!

Há mais brasileiros morando no mesmo condomínio, e elas são amigas de uma menina de 5 anos, brasileira e filha de um colega de trabalho do meu esposo. A menina fala português, inglês e algumas palavras de mandarim. E esses brasileiros por estarem a mais tempo dão dicas importantes e úteis.

Bom acredito que nesse um ano faremos muitas descobertas, aprenderemos muito e as meninas continuarão nos surpreendendo e encantando com sua maturidade e capacidade de superação.

 

Anelise Blange Roman

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Pai, podíamos ter feito muito mais um pelo outro

abril 20, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Quando eu tinha oito anos li uma história em quadrinhos, provavelmente da Mônica e do Cebolinha, onde as crianças aproveitavam um dia lindo de sol para soltar pipa. Fiquei encantada com a ideia de me divertir assim como àqueles personagens e fui correndo para minha mãe e pedi a ela uma pipa também. Como naquela época, década de 80, não era fácil de encontrar uma pronta, decidimos confeccionar juntas. E ela me prometeu, que no primeiro domingo de sol que fizesse meu pai e eu iriamos fazer a pipa voar, já que minha mãe não tinha habilidade para isso.

Ai que delícia. Só de imaginar eu correndo ao ar livre ao lado do meu pai, controlando com ele aquele barbante, vendo a pipa subir ao alto, até chegar às nuvens, me enchia de felicidade e ansiedade também. Lembro-me da minha mãe e eu criando juntas a Pipa. Era amarela, de papel seda, com varetas na diagonal e cheirava a cola branca.

Como meu pai viajava muito a trabalho, passando até 15 dias longe de casa, tive que esperar até o final de semana para mostrar a ele a nossa obra de arte. Lembro-me vagamente da reação dele a ver a Pipa. Tenho a impressão que sorriu e prometeu que me levaria empiná-la em algum final de semana.

E lá eu fiquei esperando por dias, semanas e meses. Não sei ao certo quanto tempo foi, provavelmente mais de um ano. E nem ao certo quantas vezes eu pedi, com certeza mais de 100. Um dia eu cansei e por conta própria, sozinha, tentei empinar a pipa, em vão. Não consegui, nem um pouquinho, nem uma rasante, nadica mesmo.

Claro que tenho boas recordações ao lado do meu pai. Como uma vez que minha mãe foi fazer a prova de autoescola e ele fritou bifes deliciosos para a minha irmã e eu, ou quando me levava com ele até o “fundão” na praia. Mas confesso que foram poucos esses momentos. Quantas coisas podíamos ter feitos juntos enquanto ele era mais jovem. Hoje ele está com quase 70 anos e eu com 36 e a nossa relação é boa, mas de adultos. Cresci e sou uma outra filha e talvez ele também um outro pai.

A reflexão que eu faço com essa história é o quanto a presença do pai, padrasto, vô, tio, faz na vida de uma criança. Por mais dias soltando pipa, pegando jacaré na praia, andando de bicicleta e tomando um sorvete tamanho família ao lado deles. Os filhos precisam e os pais mais ainda.

Chris Finger: jornalista, mãe de Louise (4 anos) e Lis (2 anos)
OBS: Desenho feito por mim quando eu tinha oito anos.

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Prepare a Caça ao Ninho para a Páscoa

abril 7, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Desde o ano passado realizamos entre as crianças do condomínio a tão esperada Caça ao Ninho. Fazemos algo simples, uma espécie de caça ao tesouro, que ao final elas encontram os chocolates. Aqui no prédio nós temos umas vizinhas doces demais, que moram no 6° e em datas festivas como o Natal, Páscoa e Halloween decoram o andar de forma temática. Uma graça. Inclusive deixam bombons com o nome das crianças, como se o coelhinho os tivesse deixado, com pegadinhas pelo elevador e tudo. Então parte do serviço nós mamães do Condomínio Vivere não precisamos nos preocupar.

Pelo grupo do whatsapp combinamos o melhor dia e horário para fazer a Caça ao Ninho, bem como decidimos o que vamos dar para as crianças. Compramos o mesmo presente a todas, algo muito simbólico, mas tem que ser chocolate. Então uma de nós desenvolve uma série de pistas, deixadas pelo Coelinho é claro. Começamos pela portaria, a pista segue pelo pátio, parquinho, salão de festas, volta para portaria, elevador e vupt vamos para o 6° andar onde encontramos uma bela cesta recheada de guloseimas. É uma verdadeira festa!!!

Como lá no 6° a decoração é uma graça aproveitamos para fazer fotos das crianças com seus presentes e ao lado do Coelinho. Elas adoram depois ficar revendo o momento em que encontraram o ninho. Ao chegar em casa a Louise e a Lis ainda gostam de continuar a brincadeira. Depois de comer os chocolates, pedem para eu imprimir desenhos do coelhinho para que possam colorir. Uma farra.

A mesma brincadeira pode ser feita na manhã de Páscoa. Dentro de casa, no apartamento ou até num pátio. A ideia de ter algumas pistas é emocionante. As crianças adoram e dá pouquíssimo trabalho. Vou elencar algumas dicas aqui das minhas experiências para que vocês possam aproveitar e se organizar para essa Páscoa!

  • Se for fazer algo em grupo, com os amigos do prédio ou do condomínio, lembre-se de marcar um horário e local para todos se encontrarem;
  • Em caso de atividades em grupo combine com os outros pais ou mães um mesmo presente para todas as crianças ou explique para o seu filho que o coelhinho da páscoa vai dar um presente diferente para cada um. Sempre bom evitar conflito nesse momento de ansiedade;
  • Faça pegadas pelo caminho. Procure na internet imagens, imprima e cole. Faz bem menos sujeira do que em farinha e as crianças adoram igualmente;
  • Nas crianças faça pinturinhas de coelho como focinho, bigode ou compre máscaras, orelhas;
  • Desenvolva pistas criativas para as crianças adivinharem a onde está a próxima dica. A brincadeira pode acontecer dentro do apartamento ou fora. Importante ter de sete a 10 pistas, pois elas são muito espertas.
  • Ao chegar à última pista, onde estará a cesta com os doces, importante que o lugar esteja decorado. A cesta tem que estar igualmente bonita e encantadora. Também tem que ter uma cenoura roída pelo coelho. Tudo isso é muito mágico e ficará para sempre na memória do seu filho.
  • Aproveite e faça muitas fotos. As crianças adoram depois ficar revendo o momento em que encontraram o ninho, os chocolates, a cenoura do coelho.
  • Continue a brincadeira fazendo desenhos de coelho, pintando ovos, enfim tudo o que a imaginação permitir. Se o tempo estiver bom que tal ir para o parque brincar?

Chris Finger é jornalista, mãe da Louise ( 4 anos) e da Lis (2 anos)

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Mães de muitos filhos relatam suas experiências no blog aMANHÊsendo

abril 2, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Lembre-se de quando você era jovem, como planejava a sua vida? A maioria pensava na vida profissional, grande parte vislumbrava um grande sucesso na carreira. Outros em viajar, conhecer o mundo. Alguns numa vida a dois, em casar, ter filhos e formar uma família. E uma grande parte em fazer tudo isso, conciliando a vida profissional, família e lazer.

Sobre o sonho de ter filhos, muitas pessoas decidem ao lado do companheiro ou companheira. Às vezes a mulher quer ter dois, mas o marido apenas um, por exemplo. Daí começa uma negociação entre o casal. Outros optam em não ter filhos, tudo certo. O que dificilmente a gente houve são pessoas relatando que querem ter uma família grande com quatro, cinco ou mais crianças.

O que a gente não sabe, é que às vezes acontecem coisas tão maravilhosas em nossas vidas, que nunca ousamos nem em sonhar. E foi isso que aconteceu na vida de Evelin Collet, Isis Periolo e Daiane Lanzzarini. Elas têm 3, 4 e 5 filhos respectivamente.

Aqui no blog elas dividem com vocês a experiência em ter uma família grande e como fazem para conciliar as várias funções da vida com a maternidade de muitos. Ao final a psicóloga Tatiana Andreola, especializada em gestantes e mamães, enumerou algumas dicas para famílias com muitos filhos.

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Mas a que preço?

março 27, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

A gravidez da Louise, hoje com 4 anos, foi planejada. Durante os 8 meses de gestação (ela nasceu de 35 semanas) eu afirmava que nada mudaria na minha vida com a chegada do bebê. Realmente buscava cumprir com essa minha afirmação até durante a gravidez, cumprindo a minha agenda à risca, sempre incluindo novos trabalhos e eventos inclusive à noite. Mas a que preço?
A Louise nasceu prematura porque estava em sofrimento fetal. Não sentia ela mexer, mas antes de ir na médica para conferir como o bebê estava eu fui trabalhar. Acreditam? Mas a que preço?

Naquele mesmo dia eu dei a luz, uma sexta-feira, dia 24 de agosto, as 21h14. Como respirava de forma ofegante a Louise ficou dois dias na incubadora. Na segunda à tardinha fomos para casa. À noite já comecei a baixar e responder meus e-mails de trabalho. Acreditam? Mas a que preço?

Realmente o nascimento dela afetou pouquíssimo a minha rotina. Quando a Louise estava com 20 dias voltei a participar de reuniões externas e com 40 dias dos eventos à noite. Mas a que preço?

Sempre contei com pessoas para me ajudar. Terceirizava muitos momentos e que não tem mais volta. Eu não dava banho nela, por exemplo, apenas aos finais de semana. Após amamenta-lá nunca tirava um cochilo à tarde ou fazia ela arrotar. Passava para babá e saía às pressas para um compromisso ou outro. Mas a que preço?

Quando a Louise fez 1 ano, engravidamos da Lis. Não foi planejada e me vi sem o controle da situação. Foi complicado e busquei ajuda da Tati Andreola, psicóloga especializada em gestantes e mães. Ela me ajudou muito e aos poucos fui realmente me empoderando da maternidade.
A Lis nasceu de 39 semanas num domingo, dia 1 de junho. Foi nesta data que realmente me tornei mãe. A Louise também nasceu pra mãe Chris neste dia.

Olhando pra trás vejo o quanto estava num estado de euforia pós parto. Não sabendo viver as dores e as alegrias da maternidade. Mas a que preço?

Chris Finger: jornalista, mãe da Louise (4 anos) e da Lis (2 anos)

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Criança agitada. O que fazer? 8 dicas para criar filhos tranquilos.

março 20, 2017 por Chris Finger 1 Comentário

Um assunto que é quase unanimidade nas conversas entre mães é sobre o quanto os filhos são agitados. Muitas vão além e contam sobre as noites mal dormidas, em função das crianças que, já grandes, ainda tem dificuldade de pegar no sono ou em descansar uma noite inteira. Encaixo-me em todos esses debates e também diariamente busco alternativas para criar filhas mais tranquilas, que saibam fazer silêncio e respeitar os limites.

A Louise (4 anos) e a Lis (2 anos) são crianças com muita energia. São daquelas que brincam a tarde inteira na escolinha e ao chegar em casa continuam com disposição para ir ao parque ou fazer atividades recreativas. Nos finais de semana pedem pra passear, chamam os amigos pra brincar e no verão não dispensam um dia no clube e na piscina.

Aprendi a observar os sinais delas, de fome, de cansaço e de sono. E também a respeitar seus limites, saber a hora de parar e ir pra casa para relaxarem. Também desenvolvi algumas técnicas para diminuir a ansiedade delas e assim ajudá-las a serem mais tranquilas. Enumerei algumas dicas que divido aqui com vocês. Espero que gostem! Quem puder compartilha com a gente o que você faz para que seus filhos sejam crianças mais tranquilas.

  1. Respeitar os horários: busco fazer as atividades sempre no mesmo horário. A hora de acordar, almoçar, ir pra escola, jantar e dormir.
  2. Evitar eletrônicos: aqui em casa não liberamos o uso do celular, tablet ou vídeo game. Tevê elas assistem mais pela manhã. À noite não passa de uma hora e sempre procuramos por filmes e séries infantis tranquilas. Uma boa dica é o canal da Cia Lúdica no YouTube.
  3. Brincar ao ar livre: se o dia está bom aproveito e levo elas pra brincar no pátio ou parquinho. Elas colocam o pé na grama, mexem na terra e na areia.
  4. Comer de forma correta: durante a semana evitamos a ingestão de doces e comidas pesadas. Também buscamos fazer as refeições à mesa e sem tevê ligada.
  5. Dar atenção a elas: se tem algo que as deixa felizes é ter atenção do papai e da mamãe. Então diariamente destino um tempo exclusivo pra elas: brincamos de casinha, cantamos juntas e até fazemos teatrinho.
  6. Estimular a criatividade: está aí algo que elas amam. Adoram desenhar, pintar, contar histórias uma para outra. Ter uma caixa com canetinhas, cola colorida, temperas e desenhos é uma ótima alternativa para os dias chuvosos e frios principalmente.
  7. Não ter muitos brinquedos à disposição: procuro deixar poucos brinquedos com livre acesso, senão elas acabam perdendo o interesse e nunca sabem do que brincar. Os preferidos deixo guardados em um lugar que só adultos conseguem pegar. Diariamente elas pedem qual brinquedo querem, quando acabam aquela brincadeira guardam e pedem por outro.
  8. Conversar e explicar o que vai acontecer: antes de sair de casa ou no caminho sempre explico onde estamos indo e o que espero do comportamento delas. Anteceder os fatos sempre diminui a ansiedade das crianças. Se vamos sair pra almoçar fora, por exemplo, explico como é o restaurante, quem estará lá e como devem agir.

E você, qual a sua experiência com filhos agitados e quais suas dicas de como lidar com crianças ansiosas?

Chris Finger: jornalista, mãe de Louise (4 anos) e Lis (2 anos)

Crédito da foto: Morgana Perini

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Oie eu sou a Chris Finger, jornalista, mãe da Louise (4 anos) e da Lis (3 anos). Aqui você acompanha a minha rotina e o meu despertar como mãe.

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