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Oficinas Na Ponta do Lápis

março 2, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Recentemente a Louise de 4 anos fez uma oficina Na Ponta do Lápis – Espaço da Criança onde criou roupas para a boneca Barbie com a professora Niura Ramos. Ela adorou e desenvolveu ainda mais a criatividade! Recebi da Lúcia Santos Sgorla, diretora do espaço, a programação das oficinas do ano e solicitei uma explicação de cada uma delas, que eu repasso a vocês. Agora é tentar escolher apenas uma!!!

Learning Fun – Coordenação Márcia Machado: Contribuímos com a criança de forma a adquirir o inglês como um novo idioma de forma lúdica e natural, promovendo um novo conhecimento a partir da realidade do universo infantil de muita brincadeira e diversão.  A metodologia Learning Fun carrega em sua essência inglês de qualidade que considera a forma de aprendizado infantil e foi desenvolvida para crianças a partir de 8 meses de idade.

Oficina Kids Coaching – Simone Vanni: O kids coaching trabalha as emoções das crianças de forma que consigam identifica-las e nomeá-las para auxilia-las a se autoconhecerem, assim aprendem a lidar com os sentimentos, desenvolvendo a inteligência emocional.

Oficina Biscuitar – Diéle Della Vecchia: A Biscuitar trabalha com a modelagem em Biscuit. É uma excelente atividade, pois além de ser muito divertida, estimula a criatividade e contribui para o desenvolvimento motor da criança. A modelagem é uma forte aliada no aprendizado da escrita já que estimula o movimento das mãos e dos dedos. Também é possível desenvolver noções de espaço, volume e raciocínio lógico.

Oficina Dika’s de Arte – Diéle Della Vecchia: É uma oficina de artesanato com diversas possibilidade de criação em que a crianças são estimuladas a criatividade, espontaneidade e expressão. Desenvolvendo habilidades de atenção, concentração, autonomia e autoestima as peças vão ganham forma na medida em que a criança planeja a criação e aos poucos vai personalizando em cada detalhe.

Oficina Feltro com Amor – Malu Soares: Trabalhar com Feltro é mágico. Proporciona à criança, imaginar e criar. O objetivo é incentivar suas habilidades, deixar fluir a sua imaginação e transformá-la em peças coloridas e criativas.

Oficina Costurando Sonhos – Niura Ramos: Crianças no mundo da moda… O Projeto Costurando Sonhos foi criado pela estilista Niura Ramos, onde ensina de forma lúdica e divertida, corte e costura para crianças de 4 a 15 anos.

Oficina Arquitocos – Isabela Rech: Oficina de Arquitetura para crianças é uma oficina com atividades dinâmicas, criativas e multidisciplinares para todas as idades, que busca despertar o PERCEBER do espaço e a desenvolver foco e autoconfiança.

Oficina Arquitocos – Construindo a Alfabetização – Isabela Rech: A oficina tem como objetivo proporcionar condições para que as crianças aprendam a ler e a escrever corretamente, de forma lúdica e divertida. As crianças constroem a Cidade das Letras que, através de histórias envolventes, personagens especiais e um material didático único e divertido, fazem a paisagem se transformar e o mundo das Letras começa a fazer parte do mundo da criança! Além de estarem sendo alfabetizadas, as crianças aprendem regras sociais, de trânsito, de boa convivência e de como ser um cidadão melhor, sempre usando a criatividade para a elaboração das atividades e para a solução dos problemas!

Oficina Sentir e Criar – Fernanda Vebber: Pensando no bem estar socioemocional das crianças, a Oficina Sentir e Criar proporciona atividades lúdicas orientadas para o desenvolvimento da consciência de si e reconhecimento das emoções, autocontrole emocional, empatia, sociabilidade, capacidade de tomada de decisões. Brincando podemos aprender muito sobre quem somos e como nos relacionamos com os outros e com o mundo.

Oficina Corpo em movimento – Jainikel Gomes: É sustentada por três conhecimentos básicos: movimento, intelecto e afeto. Trabalha com a criança de forma global auxiliando nos processos maturativos e minimizando dificuldades de aprendizagem e motoras, tanto individuais como em grupo através de vivencias motoras lúdicas. A música envolve e representa uma importante fonte de estímulos, equilíbrio e felicidade. Desenvolve a criatividade, a sensibilidade e a integração das crianças de forma prazerosa, onde elas podem cantar e explorar diversas habilidades.

Oficina Entre Laços e Abraços – Gisele Paim: O trabalho manual, aparece como uma das ferramentas que mais beneficiam no desenvolvimento da criança.Concentração, organização e criatividade são algumas das consequências desse aprimoramento do lado artístico dos pequenos e ajudam, não só na escola, mas também na vida em sociedade. O artesanato além de trabalhar a motricidade da criança também desenvolve habilidades socioafetivas, como a arteterapia.

Oficina Feito à Mão – Juliana Santos: A Oficina Feito à Mão tem como objetivo resgatar o processo manual da confecção de objetos, através do artesanato/handmade. Utilizando diversas técnicas (corte, costura, colagem, scrap, forração, tricot…) e materiais, criamos peças personalizadas com a marca do subjetivo e do valor afetivo.

Oficina Cá entre Nós – Lúcia Sgorla: Oficina Cá Entre Nós para Meninas e para Meninos oferece um momento de diálogo, debate e exploração de temas pertinentes na adolescência. Uma casa, um casulo, um cantinho para conversar mediados por temáticas atuais sobre desenvolvimento, saúde do adolescente, relações familiares, amigos e legislação.

Oficina Memórias – Vivian Troian: A idade certa para se divertir. Venha conversar, jogar, dançar, brincar e manter o entusiamo e a disposição. O grupo Memórias atua no desenvolvimento do pensamento, raciocínio, atenção e concentração, ativando áreas do cérebro motivadas pelos estímulos cognitivos, sociais e afetivos. Mediado pela educadora Vivian Troian, o encontro propões atividades interativas e integrativas.  Desta forma, o grupo se constrói coletivamente ampliando interesses e aptidões nas mais diversas áreas.

HORÁRIOS: de segunda a sexta, pela manhã e à tarde. É só mandar um whats para Lúcia que ela envia toda a programação. 54 991576771

ENDEREÇO
Rua Pinheiro Machado, 441 Nossa Senhora de Lourdes – em frente ao Colégio Mutirão
Caxias do Sul
54 991576771
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Projetando sonhos nos filhos

março 2, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Da janela do meu quarto eu via muitas coisas acontecerem. Nossa família não era de passear muito. Aos sábados a minha irmã e eu brincávamos com as vizinhas do prédio e aos domingos visitávamos os avós. Adorava muito tudo isso, porém eu sempre fui uma criança inquieta e queria mais.
Então, no carnaval, da janela do meu quarto, eu via as pessoas fantasiadas, crianças e adultos, de ônibus ou a pé, irem pular ao som do samba até amanhecer. Aiiii, como eu queria ir também. Eu pedia ao meu pai para me levar a uma festa de carnaval, implorava, mas ele não atendia a esse pedido.


Minha irmã, diferente de mim, não era fã de fantasias e nem de música alta. Então, me lembro de brincar sozinha e na minha imaginação eu estava lá, na Sapucaí ou num bloco de rua, dançando e me divertindo. Para tornar a brincadeira mais real, colocava as fantasias das apresentações do ballet ou improvisava. Ah, como era bom….


Nesse final de semana realizei o meu sonho de 30 anos atrás. Já havia pulado carnaval depois de adulta, mas nunca teve o mesmo sabor daquelas festas que eu fazia na minha imaginação, sozinha no meu quarto. Foi no Bloco da Velha, carnaval de rua da cidade em que moro, que conclui minha fantasia. Agora, com 36 anos, saí da minha janela e me tornei uma daquelas pessoas que levam seus filhos à maior festa brasileira. Foi no sorriso de alegria da Lis (2 anos) e da Louise (4 anos) que eu me realizei.


Às vezes paro para pensar, quantas coisas que fazemos pelos filhos e que na verdade estamos fazendo para nós mesmos? Nada tem de mal ir pular carnaval com as crianças com um desejo maior do que o delas. Talvez a Louise e a Lis preferissem estar brincando com as vizinhas ou na casa das avós, mas eu precisava levar elas no carnaval de rua, queria muito me ver nos olhos delas. Enfim, eu revivi e realizei meu sonho através das meninas.

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Off-line e mais feliz

março 2, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Atualmente são poucos os momentos em que as famílias conseguem estar off-line. Ir para o restaurante com tablete ou celular já virou prática comum. Chegar em casa da escolinha e ligar a televisão ou algum jogo eletrônico também. Cada vez mais estou me cuidando para não deixar esse mundo online se tornar um problema aqui em casa.
Pela manhã deixo elas assistirem tevê, os programas preferidos, normalmente na Netflix. Assim, ao menos, não recebem uma enxurrada de propaganda, com brinquedos que vão me pedir mais tarde. Se o dia está bom incentivo que brinquem no pátio, parque e façam brincadeiras ao ar livre.


À noite, após a aula, é o nosso principal problema. Estão cansadas e dão um dedo para ficar atiradas em frente à tevê. Vamos combinar que isso é cômodo para todo mundo. Os pais que tem um tempo livre para jantar, arrumar a casa, trabalhar um pouco mais ou simplesmente descansar. E as crianças que entram num ciclo de preguiça sem fim e ócio até a hora de dormir.


Então criei algumas “regrinhas” aqui em casa, mas sem elas perceberem. Ao chegar da escola, se estão com fome fazem um lanchinho. Depois vamos para as brincadeiras. Minhas filhas amam desenhar, pintar, fazer trabalhinhos. Então tenho uma caixa repleta de coisas que elas gostam, com têmpera, giz de cera, canetinhas, desenhos para pintar e revistas para recortar.


Outra opção de brincadeira que elas amam é massinha de modelar. Ficam horas fazendo comidinhas e dando para as bonecas. Também gostam muito de fazer teatrinho, com fantoches, se divertem e riem de montão. Esses dias a Louise (4 anos) ficou cerca de uma hora fazendo show de mágica para mim e para Lis (2 anos). Ao final da apresentação minha barriga doía de tanto rir. E elas estavam realizadas com tudo aquilo.
Confesso que para elas está sendo mais fácil essa nova regra da casa, de uma vida mais off-line, do que para mim e o meu esposo. Ficar longe do celular e do what’s é quase um suplício. Nossa como dá vontade de conferir a última mensagem recebida ou o que acabaram de postar no Facebook ou no Istagram. Mas tento me segurar e quando escorrego, faço longe delas.


É claro que tem noites que essa versão da casa off-line não dá certo. Principalmente se estou sozinha, preciso recorrer à tevê. O importante é que estamos inserindo atividades novas, o que torna a nossa convivência muito mais intensa, com ainda mais amor e troca.
Quando vamos almoçar ou jantar fora optamos por locais com espaço kids ou jardim externo, assim elas se divertem sem precisar de meios eletrônicos para isso. Em últimos casos levo o meu próprio kit, com os brinquedos que elas mais gostam e massinha de modelar.

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Cumplicidade de irmãs

março 2, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Eu tenho duas meninas, a Louise com 4,5 e a Lis com 2,8. Elas têm 1,9 de diferença. E nos meus sonhos as duas quando adultas vão trabalhar juntas e comigo. Teremos a Casa aMANHÊsendo, estilo a Casa Destemperados que eu recentemente conheci em Porto Alegre ou como a Louise já imagina, uma loja de venda de fantasias pelo Facebook…. Enfim, hoje o que eu posso fazer é tornar as duas unidas e muito amigas.

Gosto que estudem na mesma escola (obrigadaCristiane Palandi), que se encontrem nos intervalos, que façam ballet juntas (obrigada Carla Barcellos). Os aniversários comemoram numa única festa, é mais econômico e a diversão é em dobro. As roupas, quando elas querem e tem na loja, compro iguais para as duas. Os amiguinhos de uma, são da outro também. Se uma tem um trabalhinho de aula para fazer, a outra faz também. E assim vão vivendo, convivendo, aprendendo uma com a outra.


A Louise é muito comunicativa. Faz amizade fácil, é carismática, daquelas crianças empolgadas com a vida. A Lis mais tímida, às vezes insegura, e ao mesmo tempo muito carinhosa e amorosa. As duas se ajudam muito. A Louise ensina a Lis a se soltar mais, ser mais brincalhona e conversar com os amigos. Já a Lis mostra para a Louise a capacidade de se acalmar, de como é possível no silêncio descobrir coisas maravilhosas como o voar de uma borboleta, o pingo da chuva.


Cada uma tem a sua individualidade. Sua professora, seus amigos em sala de aula, seus gostos e até seus momentos exclusivos com a mamãe e o papai. Mas não tem coisa que me deixa mais feliz do que ver as duas juntas, unidas e felizes.

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Tirando o bico sem planejamento

março 2, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Existem vários “tirar” que envolvem o crescimento dos filhos e porque não dizer das mães também. Tem o tirar a fralda, o bico, a mamadeira, a naninha, da cama dos pais, enfim um monte de tirar. Alguns são planejados, outros não. Coincidentemente tanto da Louise, quanto da Lis, o bico eu consegui eliminar da vida delas sem me planejar previamente.

Da Louise foi um pouco tardio, levando em conta a idade que os especialistas defendem como o mais correto (lembrando que aqui no blog a gente não julga ninguém, apenas busca relatar experiências, já que cada família tem as suas vivências e o seu tempo para cada etapa). Acho que ela tinha quase 4 anos. A Lis está com 2,8 e fará uma semana que conseguimos deletar o bibico de nossas vidas. Aiiiiii que alívio.


Vou contar como tudo aconteceu! Buscamos elas na escola final do dia, a Lis com uma única chupeta e pegamos estrada. Viajamos a Sananduva, cidade natal do meu marido. Chegamos muito tarde e perdemos o bico no carro, ficamos trancados para fora de casa, tivemos que chamar o chaveiro para abrir o apartamento, enfim um caos. Conseguimos colocar as meninas para dormir era quase duas horas da madrugada. A Lis até pediu pelo bibico, mas o sono era tanto que capotou.


No dia seguinte, quando se deu por conta que estava sem o seu fiel escudeiro, é claro que começou a fazer manha. Procurei distraí-la, fazendo atividades diferentes e logo esqueceu. E assim foi ao longo do dia e à noite também. Na hora de dormir busquei acalentá-la, abraçar ela e ninar um pouquinho. Logo pegou no sono e assim ficou a noite toda. Ao pedir pela chupeta lembrava que ela não precisava mais, já havia passado algumas noites e dias sem e que era melhor dessa forma. A Louise me ajudava com um discurso mais severo: Lis, se você chupar bico seus dentes vão ficar tortos até cair! Ah, e a esperta tentou colocar o dentinho na boca, daí eu fiz terrorismo: Lis, se você chupar o dedo, ele vai enrugar, ficar dodói e cair. As psicólogas que me perdoem, mas foi o jeito que eu encontrei para convencê-la.


E você, como fez para conseguir ajudar o seu filho a deixar de usar o bico? Compartilhe conosco a sua experiência!!!

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Depressão pós parto

março 2, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

A Lis nasceu num domingo, de praticamente 39 semanas. Era 1° de junho de 2014. A Louise ainda era um bebê, tinha apenas 1 ano e 9 meses. Confesso que eu não estava preparada para um segundo filho. Mas nunca imaginei que eu sofreria tanto, poxa eu já era mãe…. E me achava tão bem resolvida como tal, sem grilos e neuras.
O nascimento da Lis correu tudo bem. Apenas baixou um pouco a minha pressão, a anestesista teve que controlar a sedação, eu me senti um pouco mal. Na hora da recuperação continuei a me sentir estranha, mas ainda com as pernas anestesiadas, me deram a bebezinha para amamentar. Fui para o quarto, comecei a receber visita, e voltei a ficar ruim. Aquela noite foi horrível, a Lis chorou muito, eu achava que era fome, mas as enfermeiras me diziam que não. Eu me sentia triste, angustiada, não sabia o que fazer.


Enfim, na segunda feira fomos para casa. Não lembro muito da Louise nesses dias, muito menos do meu marido ou das outras pessoas. Minha atenção era toda voltada para Lis. Minha vida se resumia a amamentá-la e acalmá-la. Ela quase não dormia. Se debatia o tempo todo. Eu fazia de tudo, levava no reiki, na igreja, na benzedeira, no pediatra. Nada adiantava. Era um bebê complicado. E eu uma mãe insegura. Não conseguia dividir a responsabilidade de cuidar dela com outras pessoas. Não confiava em ninguém.


Me lembro que na quarta-feira à noite, três dias após o nascimento da Lis, eu tremia com ela no colo. Não sei ao certo o que era aquilo. Talvez medo, ansiedade. Apenas eu dizia para o meu marido que eu não estava bem. Que eu precisava de ajuda. No dia seguinte liguei para a minha amiga e psicóloga Tatiana Andreola que começou a me atender em casa. Eu chorava muito. Tinha vontade de sumir. À noite, enquanto ninava a Lis, pensava na época em que eu era apenas filha e sentia muita falta daquela fase. Pensava porque eu tinha optado em ter filhos, porque eu era mãe…. Me arrependia todas as noites em claro por ter engravidado da Lis, principalmente. Já que a Louise havia sido uma criança tranquila, sem cólica, e dormia a noite inteira.


Talvez pela culpa de pensar tudo isso, eu não conseguia me desgrudar da Lis. Apenas para tomar banho. Mesmo não conseguindo pregar o olho à noite, durante o dia não largava a bebezinha. Fazia tudo com ela e ainda tentava passar algumas horas com a Louise, para compensar a minha ausência à noite.


Quando a Lis tinha uns 6 meses, num domingo de sol, acordei e me senti muito mal. Não conseguia ficar de pé, meus olhos não se mantinham abertos. Meu peito doía profundamente. As mãos e os braços estavam enformigados. Pedi ajuda para o meu esposo, que queria me levar para o hospital, mas eu achava que não precisava. Mas a coisa foi piorando, eu fui ficando pior e pior e no final do dia não teve jeito, tive que ir ao hospital. Fiquei dois dias hospitalizadas. O que eu precisava era dormir. E o meu maior medo era simplesmente voltar para casa. Voltar para aquela rotina enlouquecedora, sem ter hora para dormir, comer, olhar para mim, simplesmente tomar um banho, um café, conversar com as amigas.

No hospital a minha amiga, psiquiatra e mãe Luciana Reolon foi me ver. Lembro-me como se fosse hoje ela me aconselhando: você precisa acordar, tomar teu café, fazer teus horários, precisa dormir. Puxou o meu marido e pediu que ele me ajudasse, com a casa e com as meninas. E me receitou duas medicações, uma para dormir (que eu já consegui parar de tomar) e outra para ansiedade (que eu ainda tomo).
Aos poucos as coisas foram melhorando. A terapia, medicação e ajuda do marido e dos amigos amenizaram aquela angústia. Também percebi que passei por um tipo de depressão no nascimento da Louise, mas ao contrário, uma espécie de euforia, que em breve conto em outro post.

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Cuidado com a Cuca

março 2, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Hoje à noite a Louise, de quatro anos, chegou apavorada no nosso quarto. Havia sonhado com a Cuca (aquela do Sítio do Piacapau Amarelo). Seguidamente ela tem pesadelo com monstros e criaturas assustadoras. Pela manhã ela me conta que eles insistem em visitá-la e amedrontá-la. Eu procuro encorajar, dizer que é para expulsar os danados dos seus sonhos, mas ela sempre arremata: ok mamãe, mas qualquer coisa eu te chamo.
Ela sabe, que sim, pode me chamar. Eu sempre estou ali, pronta para abraçá-la e colocar ela quentinha em meus braços. Tento sim mostrar que ela pode vencer seus próprios medos, mas na calada da noite, não consigo mandar de volta, sozinha e com medo para o quarto. Eu deixo ela ficar.


Minha mãe sempre foi diferente. Me lembro até hoje, eu com muito medo, voltando ao meu quarto, cobrindo a cabeça para não ver os monstros e pegando no sono sozinha. No máximo ela me deixava ficar no quarto da minha irmã, com o colchão no chão e dormia de mãozinha dada.


Aprendi, com o tempo, de não atormentar minha mãe com os meus medos e problemas. Até hoje eu sou assim. Dificilmente importuno minha mãe com algo de ruim que me acontece. Prefiro apenas conversar com ela sobre acontecimentos bons da minha vida, coisas prazerosas. Deixo os monstros da vida guardados debaixo das cobertas até hoje, ela não precisa vê-los, eu penso.


Não existe o certo ou o errado. Mas com as minhas filhas quero fazer diferente. Quero sim que elas dividam comigo os momentos de alegria e as tristezas. Quero que possam contar comigo quando esses tais monstros da fantasia ou os da vida real aparecerem. Prefiro assim. Louise e Lis podem me acordar, contem sempre comigo!

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Oie eu sou a Chris Finger, jornalista, mãe da Louise (4 anos) e da Lis (3 anos). Aqui você acompanha a minha rotina e o meu despertar como mãe.

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