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Experiências, Sendo mãe

Sim, minhas filhas são mal educadas (às vezes) e eu não aprovo isso

maio 28, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Você acha que minhas filhas são mal educadas e eu aprovo isso? Não, é claro que não. Eu, o pai delas, a babá, as professoras e todo o universo diariamente procura ensiná-las a respeitar o próximo, se portar no restaurante, nunca brigar com os amigos e muito menos se jogar no chão e fazer escândalo.

Educar um filho não é tarefa fácil. Colocamos em prática algumas atitudes para tentar chegar perto. Em casa estipulamos as regras da boa convivência, antes de chegar num local público, festa ou casa de um amigo explicamos como devem se portar, lemos livros educativos, convivemos com elas e procuramos dar o exemplo.

Tudo isso, mesmo assim, com todo o esforço, elas ainda nos desafiam, às vezes batem nos amigos e gritam na hora do almoço. É claro, que na maioria do tempo, são queridas, amáveis e fáceis de lidar. Mas esses rompantes que elas têm é o que faz a sociedade tanto nos julgar.

Há alguns dias fomos num Chá de fraldas. Elas e eu, já que normalmente nesse tipo de comemoração homens ficam de fora. Daí já viu, longe do pai e exclusivamente com a mãe elas se comportam infinitamente pior.

Mesmo diante dos meus apelos, negociações e até ameaças a Louise de 4 anos tem mais dificuldades (no plural mesmo) de obedecer e de se comportar. Lá pelas tantas ela foi na mesa dos refrigerantes e tomou no bico. Minhas amigas, que tem filhos, riram do ocorrido. Ao mesmo tempo olhei pro lado e duas moças se cutucavam e cochichavam do acontecimento, com olhar de reprovação. Educadamente apenas as observei e fiquei calada. A vontade que eu tinha era de me transformar na mãe leoa e rugir para elas.

A Lis, de dois anos, também tem seus momentos de fúria. Recentemente fomos a uma exposição de quadros, eu não tinha com quem deixar as meninas e queria muito prestigiar a artista e as levei comigo. Que erro o meu! Era noite, elas estavam cansadas e com fome. A Lis queria assistir um filme em meu celular, mas eu não conseguia encontrar. A pequena menina se transformou, se jogou no chão, começou a se debater e gritar. Uma moça que passava por nós ao invés de oferecer ajuda, nos olhou com cara de reprovação e até virou os olhos. Pensa só como eu me senti. Com raiva e impotente.

Sim, minhas filhas são mal educadas e eu não aprovo isso. Me esforço para torná-las pessoas melhores e a se comportar, um dia eu chegarei lá. Até isso não acontecer por favor não me olhe com desprezo e não me julgue.

Chris Finger é jornalista, mãe da Lis (2 anos) e da Louise (4 anos)

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Minha filha não foi planejada, mas foi desejada

maio 28, 2017 por Chris Finger 1 Comentário

Como a Louise e a Lis tem pouca diferença de idade, apenas 1 ano e 9 meses, muitas pessoas me perguntam se a caçula foi planejada. Alguns por curiosidade e outros porque querem seguir o exemplo e ter filhos com idades próximas. Independente do motivo do questionamento, o qual eu também faço para outros casais que tem as crianças com pouca diferença, a minha resposta vem terapeutizada: não foi planejada, a Lis foi desejada.

Sempre quis ter mais do que um filho e não escondo a vontade de ter o terceiro ainda. O que muitas vezes me chama a atenção é o julgamento que a sociedade faz, principalmente da mãe que engravida sem planejar. Como se aquela que tem trigêmeos, por exemplo, tivesse imaginado que isso aconteceria. Ou ainda como se o não planejamento significasse uma negação ou rejeição à criança.

Independente se o filho foi planejado ou não, na maioria dos casos, ele foi desejado e é amado por essa família. Dizem que o inconsciente age por nós. Talvez tenha sido ele que me fez esquecer a pílula e engravidado da Lis quando a Louise tinha recém feito 1 ano de idade.

Conversando com mães que estavam grávidas e não sabiam, observo o quanto a falta de planejamento não diminui o amor que sentem pelos filhos. Elas reorganizam as vidas em tempo recorde para a chegada do bebê e como qualquer outra mãe vão aprendendo a cuidar do pequeno e a se ver nesse novo papel. Muitas transformam a culpa da não percepção da gravidez em energia para se dedicar ainda mais a esse filho.

Mesmo não planejada, a Lis foi desejada e é muito amada por todos nós. Como descobri com poucas semanas de gestação, ela ganhou toda atenção que eu achava necessária: seu nome foi escolhido com dedicação e repleto de significados, o enxoval preparado com muito carinho e o chá de fraldas organizado com esmero e alegria.

Independente se o filho foi planejado ou não, dar a vida é sempre algo do qual devemos nos orgulhar.

Chris Finger é jornalista, mãe da Lis (2 anos) e da Louise (4 anos)

Crédito da foto Morgana Perini Fotografia

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Oie eu sou a Chris Finger, jornalista, mãe da Louise (4 anos) e da Lis (3 anos). Aqui você acompanha a minha rotina e o meu despertar como mãe.

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