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Experiências, Sendo mãe

Pai, podíamos ter feito muito mais um pelo outro

abril 20, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Quando eu tinha oito anos li uma história em quadrinhos, provavelmente da Mônica e do Cebolinha, onde as crianças aproveitavam um dia lindo de sol para soltar pipa. Fiquei encantada com a ideia de me divertir assim como àqueles personagens e fui correndo para minha mãe e pedi a ela uma pipa também. Como naquela época, década de 80, não era fácil de encontrar uma pronta, decidimos confeccionar juntas. E ela me prometeu, que no primeiro domingo de sol que fizesse meu pai e eu iriamos fazer a pipa voar, já que minha mãe não tinha habilidade para isso.

Ai que delícia. Só de imaginar eu correndo ao ar livre ao lado do meu pai, controlando com ele aquele barbante, vendo a pipa subir ao alto, até chegar às nuvens, me enchia de felicidade e ansiedade também. Lembro-me da minha mãe e eu criando juntas a Pipa. Era amarela, de papel seda, com varetas na diagonal e cheirava a cola branca.

Como meu pai viajava muito a trabalho, passando até 15 dias longe de casa, tive que esperar até o final de semana para mostrar a ele a nossa obra de arte. Lembro-me vagamente da reação dele a ver a Pipa. Tenho a impressão que sorriu e prometeu que me levaria empiná-la em algum final de semana.

E lá eu fiquei esperando por dias, semanas e meses. Não sei ao certo quanto tempo foi, provavelmente mais de um ano. E nem ao certo quantas vezes eu pedi, com certeza mais de 100. Um dia eu cansei e por conta própria, sozinha, tentei empinar a pipa, em vão. Não consegui, nem um pouquinho, nem uma rasante, nadica mesmo.

Claro que tenho boas recordações ao lado do meu pai. Como uma vez que minha mãe foi fazer a prova de autoescola e ele fritou bifes deliciosos para a minha irmã e eu, ou quando me levava com ele até o “fundão” na praia. Mas confesso que foram poucos esses momentos. Quantas coisas podíamos ter feitos juntos enquanto ele era mais jovem. Hoje ele está com quase 70 anos e eu com 36 e a nossa relação é boa, mas de adultos. Cresci e sou uma outra filha e talvez ele também um outro pai.

A reflexão que eu faço com essa história é o quanto a presença do pai, padrasto, vô, tio, faz na vida de uma criança. Por mais dias soltando pipa, pegando jacaré na praia, andando de bicicleta e tomando um sorvete tamanho família ao lado deles. Os filhos precisam e os pais mais ainda.

Chris Finger: jornalista, mãe de Louise (4 anos) e Lis (2 anos)
OBS: Desenho feito por mim quando eu tinha oito anos.

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Dicas, Sendo mãe

Como orientar as crianças para não serem vítimas de desafios macabros do Jogo da Baleia Azul

abril 20, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

A notícia do momento é o tal Jogo da Baleia Azul, que propõe 50 desafios aos adolescentes que participam e sugere o suicídio como última etapa. Através de troca de mensagens em redes sociais, um grupo de organizadores, chamados “curadores”, impõem as tarefas macabras aos jogadores. São desafios contra a si ou terceiros, já que o sexto desafio é uma tarefa secreta, baseada no perfil do jogador.

Se você tem filhos adolescentes, são muitas as reportagens orientando sobre os cuidados que os pais devem ter para se precaver de que o jovem não entre nesse tipo de jogo.

E se você tem crianças pequenas, como podemos orientá-las para não serem vítimas de um desses desafios macabros? Quando eu era pequena, minha mãe sempre me orientava de não aceitar balas de estranhos e muito menos aceitar carona ou sair na escola com desconhecidos.

Conversamos com a diretora da escola Descobrincando de Caxias do Sul, Cristiane Palandi, que é especializada em educação infantil. Ela elencou algumas dicas de como orientar os filhos pequenos desses e de outros perigos:

  • Tenha uma conversa franca com o seu filho: A partir dos três anos de idade as crianças já entendem bem o que é perigoso. Essa conversa não deve ter o intuito de criar um sentimento de insegurança e nem de que algo de ruim vai acontecer, mas sim de deixá-las mais alertas e cientes de que nem todo mundo é bom. Para que você consiga prender a atenção do seu filho é necessário que essa conversa não seja breve e nem quando ele estiver fazendo outra atividade.
  • Nem todos os adultos são bons: Explique também para o seu filho que nem todos os adultos podem ser considerados um porto seguro. Fale em quem ele deve confiar, por exemplo, nos pais, professores e avós. Por isso eles não podem aceitar bala de estranhos ou ir com qualquer pessoa.
  • Use exemplos: Quando a criança é menor explique, por exemplo, que ela não pode aceitar bala de estranhos porque aquele doce pode fazer um dodói grande na barriga. Se o seu filho é maior já é possível ser claro, dizendo que a bala pode estar envenenada.
  • Mostre-se grato quando o seu filho lhe conta algo: No dia a dia mostre ao seu filho o quanto ele pode confiar em você, contando o cotidiano na escola e o que fez com os amigos. Caso seu filho lhe conte algo diferente do normal, não o ameace e nem demostre que você ficou bravo com ele, pois assim a criança ficará com medo e começará a esconder tais fatos dos pais. É preciso que a criança sinta plena confiança em conversar com o pai e a mãe e não medo em ser punida.
  • Se aproxime do seu filho: É importante que os pais mantenham diariamente uma conversa rotineira com os filhos. Procure saber como foi o dia, do que brincou e com quem, como foi a aula e o que aprendeu. Se algo diferente acontecer ele lhe contará naturalmente.
  • Conto de fadas e a vida real: Os livros infantis podem ajudar os pais nessa tarefa. A história do Pinóquio, por exemplo, ensina a não sair de perto dos pais. A da Chapeuzinho que existem pessoas más como o lobo, que finge ser bonzinho mas faz coisas feias. Utilize do momento da leitura em família para explicar ao seu filho que existem pessoas ruins na vida real como acontece nos contos de fada.
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Oie eu sou a Chris Finger, jornalista, mãe da Louise (4 anos) e da Lis (3 anos). Aqui você acompanha a minha rotina e o meu despertar como mãe.

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