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Dicas, Experiências, Sendo mãe

Feminismo é papo de criança

maio 15, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Será que igualdade de gênero é coisa de criança? Como explicar aos pequenos o que é e, principalmente, qual a importância do feminismo? Na verdade, não importa a idade do seu filho, o interessante é sempre manter o diálogo aberto, longe de preconceitos e repleto de informações.

Para começar, que tal tentar definir o que é feminismo? Tecnicamente, podemos dizer que é um movimento que objetiva conquistar acesso a direitos iguais a mulheres e homens nas áreas política, social e econômica. Mas como sempre, o problema do resumo é a compactação: o movimento é muito mais amplo que esta ideia inicial, sendo formado por diversas vertentes e correntes.

Para Joanna Burigo, colunista da revista CartaCapital, fundadora do site Casa da Mãe Joanna e mestre em Gênero, Mídia e Cultura, a grande quantidade e diversidade das mulheres, enquanto 52% da população, leva a mencionar o termo “feminismos”, no plural, pois existe mais do que uma perspectiva a respeito do que significa o movimento todo. “Mas existe uma definição muito boa: feminismo é a ideia radical de que mulheres são seres humanos”, conta.

Ela acha importante salientar que feminismo e machismo não são o contrário um do outro, como costuma ser confundido por aí. “Machismo reúne ações de descaso, desprezo e ódio às mulheres. É um conjunto de ações, uma estrutura de dominação. Costumo pensar no feminismo como antídoto para ele.” Diferenças entre homens e mulheres existem, nenhum corpo é igual: refutar a biologia nunca foi um argumento do movimento.

De acordo com Joanna, todos os feminismos propõem que algumas das diferenças percebidas são salientadas por um discurso hegemônico e binário, que insiste em manter uma separação entre homens e mulheres para permitir a manutenção de um sistema de subjugação. “Seria estupidez dizer que não existem diferenças biológicas e fisiológicas entre mulheres e homens, afinal de contas somos corpos diferentes. O que falamos é que muitas das diferenças assimiladas como naturais na sociedade são muito mais construídas socialmente do que fruto de uma fisiologia ou uma biologia específica. Muitas das coisas que se pensa como diferenças entre homens e mulheres são, na verdade, construídas socialmente para o privilégio dos homens em detrimento das mulheres”, afirma.

Um dos paradigmas que o feminismo está de olho é aquele em que existem “coisas de menino” e “coisas de menina”. Por exemplo, inclusive até mesmo dentro do movimento, pode haver um preconceito com uma mulher tradicionalmente feminina, munida de maquiagem, roupa da moda e salto alto. É amplamente conhecido aquele comentário de quem é feminista não se arruma, não se depila, não é vaidosa, pois a sociedade durante anos pintou um retrato do feminismo a partir de um ideário negativo de feminilidade. Está aí uma grande questão: o feminismo critica a feminilidade, mas não no sentido de proibir as mulheres de a acessarem, mas sim porque ao longo da história ela foi uma das ferramentas utilizadas para manter a mulherada sob controle.

“O que é tradicionalmente feminino nos foi (e segue sendo) imposto como condição para ser mulher. Queremos que esses atributos também sejam valorizados pela sociedade, e perpetuados, indiscriminadamente, por quem queira – mulher ou homem, cis ou trans, hetero ou homossexual, ou quaisquer outras identidades. Feministas se ocupam de expor machismos, desconstruir misoginias e destruir o patriarcado – e nada disso depende de estarmos com as pernas peludas, tampouco em cima de um salto bem alto”, enfatiza Joanna.

Ainda sobre essa dicotomia entre a definição de menino e de menina, a Dra. Bruna K. Von Muhlen, psicóloga especializada em família e casal, cita que a cultura, através da família e da escola, desde cedo incorpora nas crianças diferenças entre masculino e o feminino. Desta forma, o processo infantil de construção da identidade de gênero está profundamente conectado às experiências com os cuidadores responsáveis pelas crianças, os quais estão inseridos em uma determinada cultura.

Segundo a psicóloga, é no ambiente familiar que os estereótipos vão sendo demonstrados, mais por vias indiretas do que diretas: aprendemos pela observação e pelo exemplo, não é mesmo? Para Bruna, entra-se então na questão do “modelo binário masculino-feminino”, que é apresentado para as crianças e transmitido de geração em geração. A manutenção desse modelo acontece quando há silêncio sobre a possibilidade de masculinidades e feminilidades alternativas. Porém, as crianças, além de reproduzirem as ideias e as práticas dos adultos, também podem transgredir as regras impostas, superando modelos padrões de masculino e feminino, sinalizando novas possibilidades de construção das relações de gênero. “Uma infância com igualdade de gênero diminui a probabilidade de uma vida adulta com desigualdade, evitando uma repetição alienada de modelos de gênero para uma próxima geração.”

A psicóloga ainda explica que, aos poucos, vão sendo criados espaços para a desconstrução de estereótipos de gênero e sobre o que é feminino e o que é masculino. “Como os meninos que dançam ou as meninas que jogam futebol, o que favorece a equidade de gênero”, exemplifica. Por isso a importância de pais e mães contemporâneos reorganizarem-se em torno da criança estando menos presos aos papéis de gênero. “A realidade que está se configurando na contemporaneidade talvez possa servir de base para consolidar relações mais democráticas entre homens e mulheres daqui algumas gerações”, diz Bruna, com otimismo.

O blog aMANHÊsendo também conversou com a jornalista e escritora Ana Cardoso, mãe da Anita (12 anos) e Aurora (quatro anos), que respondeu nossas perguntas enquanto estava em Londres, na Inglaterra, divulgando o lançamento da versão em inglês do seu livro “A mamãe é rock”.

blog aMANHÊsendo: Fale um pouco de como pais e mães podem criar filhos que entendam a importância dessa igualdade entre homens e mulheres na sociedade.

Ana Cardoso: Para que os meninos e as meninas entendam a importância dos direitos e deveres iguais para homens e mulheres é necessário acabar com esse papo de “menina é frágil”, “menino não chora”. Há décadas, as crianças vêm sendo educadas para suprimir sua autenticidade e viver de acordo com padrões do que é ser masculino ou feminino. Como resultado, temos a violência de gênero, em suas mais diversas escalas. A violência pode ser sutil como a opinião de uma mulher ser menos considerada que a de um homem numa reunião ou extrema, chegando até a casos de violência e assédio sexual, estupros individuais e coletivos e o feminicídio.

blog aMANHÊsendo: Desde quando você e seu esposo (o comunicador da Rádio Atlântida Marcos Piangers) explicam isso para suas filhas e como fazem? Exemplifique para ajudar outras mães e pais a visualizar.

Ana Cardoso: De nada adianta falarmos se não dermos exemplo. As crianças aprendem muito por imitação. Aqui em casa não há privilégios masculinos. As tarefas são divididas, bem como as responsabilidades. Eu, como mãe, delego muita função para o pai. Muitas mulheres sentem que falharam quando fazem isso. É estranho, é como se a obrigação fosse só delas. Eu já sinto o contrário. Sinto orgulho de ter um marido que divide, que pega junto e assume o seu papel de pai.

blog aMANHÊsendo: Você sente que já é possível sentir manifestações de machismo entre as crianças?

Ana Cardoso: As crianças reproduzem o que veem em casa, seja nas telas ou na vida real. Se uma mãe fala para o seu filho de cinco anos: “as meninas não terríveis, estão sempre tramando, você não pode confiar nelas”, o que ele vai pensar sobre as meninas? Como as tratará? Se um pai não respeita a mãe, vive na rua, diz que a mulher é louca quando reclama ou briga… que exemplo de relacionamento está sendo ensinado para estas crianças?

blog aMANHÊsendo: Como as escolas podem também atuar para explicar sobre o movimento e a importância da igualdade entre meninos e meninas?

Ana Cardoso: As escolas podem começar por não determinar brinquedos para cada gênero, ou por ensinar os meninos a valorizarem as meninas pela sua garra e determinação e não por aspectos como beleza e feminilidade. Estimular a amizade e a cooperação de crianças de ambos os gêneros e, sobretudo, incentivar as meninas a acreditarem em seu potencial, em sua capacidade de serem quem elas quiserem.

Entrevistas realizadas pela jornalista Chris Finger, redação da jornalista Cíntia Hecher

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A rotina de uma mon office

maio 8, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Eu trabalho há anos no estilo home-office. Meu marido também atua neste formato. À tarde a minha parceira de trabalho vem aqui em casa para produzirmos juntas.

Quando eu engravidei da Louise em 2012 fui a busca de artigos e livros sobre o assunto. Minha dúvida era como conciliar minha carreira com a maternidade e tudo isso trabalhando em casa. Confesso que encontrei pouco material sobre o tema.

Não sou especialista no assunto, mas tenho a minha experiência que pode contribuir com outras mães.

Quando a Louise nasceu eu logo voltei a trabalhar. Não parei, mas diminui o ritmo. Ela foi um bebê muito bonzinho, estilo aqueles que vemos nas novelas: era só colocar no berço e ela dormia. Sempre contei com a ajuda de babá, o que me possibilitou trabalhar em casa.

Com o nascimento da Lis foi tudo diferente. Tivemos que mudar o escritório para a sacada do apartamento, já que a bebê precisava de um quarto para dormir. Ela teve muita cólica, tinha dificuldades para dormir e sempre foi apegada demais a mim.

Por conta de tudo isso parei de trabalhar pela manhã, ficando mais com as meninas. Voltei para as reuniões externas quando a Lis fez quatro meses, tendo um tempo maior para me adaptar à nova rotina.

Depois que as duas começaram a frequentar a escolinha, apenas na parte da tarde, tudo ficou mais fácil, pois assim tenho um período mais focado no trabalho. Pela manhã ainda me revezo entre ficar com elas, participar de reuniões e responder e-mails. E à noite quase sempre volto para o computador depois que dormem.

Eu não tenho problemas de trabalhar de pijamas, por exemplo. Esse é um dos prazeres de ter o escritório em casa. Também não sou nada rígida com os meus horários, outro motivo que adoro o home-office.

O mais importante é conseguir ensinar aos filhos e as pessoas da casa que aquele cantinho é o seu local de trabalho e que você não deve ser importunada por qualquer coisinha. Se precisar falar ao telefone lembre-se de fechar ou até trancar a porta e, se algo acontecer, se divirta com a situação.

Meus clientes sempre entendem quando uma das meninas invadem minhas conversas. Quanto a reuniões, procure não marcar em casa. Existem muitos cafés com Wi-Fi espaço disponível.

E o mais importante: curta muito essa benção que é trabalhar em casa. Pare alguns minutinhos e assista um desenho com os pequenos ou brinque um pouquinho. Aproveite para almoçar calmamente e quando puder tire um dia de folga pra ficar o dia todo na companhia do seu filho. Na verdade essas duas últimas dicas servem pra todas as mães!

Texto: Chris Finger é jornalista, mãe da Louise (4 anos) e Lis (2 anos)

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aMANHÊsendo promove evento para gestantes, mães e crianças

maio 4, 2017 por Chris Finger 1 Comentário

O blog aMANHÊsendo, uma criação da jornalista e pós-graduanda em psicologia da criança e do adolescente Chris Finger, que é mãe de Louise (4 anos) e Lis (2 anos), organiza o seu primeiro evento no dia 1 de julho, das 11h às 17h, na Grand Maison Festas em Caxias do Sul. O objetivo do encontro, uma iniciativa também da relações públicas Caroline Rech, é conectar pessoas e marcas, num dia repleto de experiências, informações, expositores e delícias gastronômicas.

Inédito em Caxias do Sul, o evento será destinado também às crianças que participarão de brincadeiras e oficinas lúdicas com a Diverte Baby, Na Ponta do Lápis, Carla Barcellos Escola de Dança, Cupcake e Cia e Meu Brigadeiro. Além disso, o grupo “Teatrando Vidas”realizará o sarau “Brincadeira de criança”.

Como principal atração, o aMANHÊsendo contará com a palestra “Pais sem pressa: crianças hoje, adultos só amanhã”, com o escritor, especialista em comportamento humano e palestrante internacional, Gabriel Carneiro Costa, que é um dos percursores no Brasil do movimento slow parenting (pais sem pressa).

Após a palestra as gestantes participarão no bate-papo “Da gestação aos primeiros passos”, com a psicóloga Tati Andreola e a enfermeira obstétrica Juliana Hasstenteufel Dorigatti. Já as mães que estiverem acompanhadas dos seus filhos contarão com apresentação da escola infantil Descobricando que trará o Tio Batista para uma integração com muita animação e músicas conhecidas por todos.

Ao longo do dia será servido coquetel com prato quente, coquetel kids, mesa de doces, chá da tarde, lanche da Nutri Yupi para as crianças e delícias Sorvelândia.

Os ingressos no valor de R$ 100, o adulto e R$ 15,00 crianças até dois anos e R$ 30 para crianças de 2 a 9 anos, já podem ser encontrados na Descobrincando (Rua Ernesto Mariaj, 292). Mais informações pelo 54 3224.1534 ou no whats 54 9 9967.6489.

O evento, uma realização da Sinergia Ações em Marketing e Eventos, conta com o patrocínio da Chateau Blanc, Descobrincando e Instituto Novva. Os expositores do evento são Cabanas e Encantos, Gesta Baby, Pinoti Baby & Kids, Via Roma e Yang. Os apoiadores são Cupcakes & Cia, Mimos DaniJu, Diverte Baby, Eletrola, Grand Maison, Mamis Eventos, Meu Brigadeiro, Na Ponta do Lápis, Nutri Yupi, Sorvelândia, Escola de Dança Carla Barcellos, Vivi Tomás Fotografia e Zap Foto e Festa.

 

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Como orientar as crianças para não serem vítimas de desafios macabros do Jogo da Baleia Azul

abril 20, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

A notícia do momento é o tal Jogo da Baleia Azul, que propõe 50 desafios aos adolescentes que participam e sugere o suicídio como última etapa. Através de troca de mensagens em redes sociais, um grupo de organizadores, chamados “curadores”, impõem as tarefas macabras aos jogadores. São desafios contra a si ou terceiros, já que o sexto desafio é uma tarefa secreta, baseada no perfil do jogador.

Se você tem filhos adolescentes, são muitas as reportagens orientando sobre os cuidados que os pais devem ter para se precaver de que o jovem não entre nesse tipo de jogo.

E se você tem crianças pequenas, como podemos orientá-las para não serem vítimas de um desses desafios macabros? Quando eu era pequena, minha mãe sempre me orientava de não aceitar balas de estranhos e muito menos aceitar carona ou sair na escola com desconhecidos.

Conversamos com a diretora da escola Descobrincando de Caxias do Sul, Cristiane Palandi, que é especializada em educação infantil. Ela elencou algumas dicas de como orientar os filhos pequenos desses e de outros perigos:

  • Tenha uma conversa franca com o seu filho: A partir dos três anos de idade as crianças já entendem bem o que é perigoso. Essa conversa não deve ter o intuito de criar um sentimento de insegurança e nem de que algo de ruim vai acontecer, mas sim de deixá-las mais alertas e cientes de que nem todo mundo é bom. Para que você consiga prender a atenção do seu filho é necessário que essa conversa não seja breve e nem quando ele estiver fazendo outra atividade.
  • Nem todos os adultos são bons: Explique também para o seu filho que nem todos os adultos podem ser considerados um porto seguro. Fale em quem ele deve confiar, por exemplo, nos pais, professores e avós. Por isso eles não podem aceitar bala de estranhos ou ir com qualquer pessoa.
  • Use exemplos: Quando a criança é menor explique, por exemplo, que ela não pode aceitar bala de estranhos porque aquele doce pode fazer um dodói grande na barriga. Se o seu filho é maior já é possível ser claro, dizendo que a bala pode estar envenenada.
  • Mostre-se grato quando o seu filho lhe conta algo: No dia a dia mostre ao seu filho o quanto ele pode confiar em você, contando o cotidiano na escola e o que fez com os amigos. Caso seu filho lhe conte algo diferente do normal, não o ameace e nem demostre que você ficou bravo com ele, pois assim a criança ficará com medo e começará a esconder tais fatos dos pais. É preciso que a criança sinta plena confiança em conversar com o pai e a mãe e não medo em ser punida.
  • Se aproxime do seu filho: É importante que os pais mantenham diariamente uma conversa rotineira com os filhos. Procure saber como foi o dia, do que brincou e com quem, como foi a aula e o que aprendeu. Se algo diferente acontecer ele lhe contará naturalmente.
  • Conto de fadas e a vida real: Os livros infantis podem ajudar os pais nessa tarefa. A história do Pinóquio, por exemplo, ensina a não sair de perto dos pais. A da Chapeuzinho que existem pessoas más como o lobo, que finge ser bonzinho mas faz coisas feias. Utilize do momento da leitura em família para explicar ao seu filho que existem pessoas ruins na vida real como acontece nos contos de fada.
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Prepare a Caça ao Ninho para a Páscoa

abril 7, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Desde o ano passado realizamos entre as crianças do condomínio a tão esperada Caça ao Ninho. Fazemos algo simples, uma espécie de caça ao tesouro, que ao final elas encontram os chocolates. Aqui no prédio nós temos umas vizinhas doces demais, que moram no 6° e em datas festivas como o Natal, Páscoa e Halloween decoram o andar de forma temática. Uma graça. Inclusive deixam bombons com o nome das crianças, como se o coelhinho os tivesse deixado, com pegadinhas pelo elevador e tudo. Então parte do serviço nós mamães do Condomínio Vivere não precisamos nos preocupar.

Pelo grupo do whatsapp combinamos o melhor dia e horário para fazer a Caça ao Ninho, bem como decidimos o que vamos dar para as crianças. Compramos o mesmo presente a todas, algo muito simbólico, mas tem que ser chocolate. Então uma de nós desenvolve uma série de pistas, deixadas pelo Coelinho é claro. Começamos pela portaria, a pista segue pelo pátio, parquinho, salão de festas, volta para portaria, elevador e vupt vamos para o 6° andar onde encontramos uma bela cesta recheada de guloseimas. É uma verdadeira festa!!!

Como lá no 6° a decoração é uma graça aproveitamos para fazer fotos das crianças com seus presentes e ao lado do Coelinho. Elas adoram depois ficar revendo o momento em que encontraram o ninho. Ao chegar em casa a Louise e a Lis ainda gostam de continuar a brincadeira. Depois de comer os chocolates, pedem para eu imprimir desenhos do coelhinho para que possam colorir. Uma farra.

A mesma brincadeira pode ser feita na manhã de Páscoa. Dentro de casa, no apartamento ou até num pátio. A ideia de ter algumas pistas é emocionante. As crianças adoram e dá pouquíssimo trabalho. Vou elencar algumas dicas aqui das minhas experiências para que vocês possam aproveitar e se organizar para essa Páscoa!

  • Se for fazer algo em grupo, com os amigos do prédio ou do condomínio, lembre-se de marcar um horário e local para todos se encontrarem;
  • Em caso de atividades em grupo combine com os outros pais ou mães um mesmo presente para todas as crianças ou explique para o seu filho que o coelhinho da páscoa vai dar um presente diferente para cada um. Sempre bom evitar conflito nesse momento de ansiedade;
  • Faça pegadas pelo caminho. Procure na internet imagens, imprima e cole. Faz bem menos sujeira do que em farinha e as crianças adoram igualmente;
  • Nas crianças faça pinturinhas de coelho como focinho, bigode ou compre máscaras, orelhas;
  • Desenvolva pistas criativas para as crianças adivinharem a onde está a próxima dica. A brincadeira pode acontecer dentro do apartamento ou fora. Importante ter de sete a 10 pistas, pois elas são muito espertas.
  • Ao chegar à última pista, onde estará a cesta com os doces, importante que o lugar esteja decorado. A cesta tem que estar igualmente bonita e encantadora. Também tem que ter uma cenoura roída pelo coelho. Tudo isso é muito mágico e ficará para sempre na memória do seu filho.
  • Aproveite e faça muitas fotos. As crianças adoram depois ficar revendo o momento em que encontraram o ninho, os chocolates, a cenoura do coelho.
  • Continue a brincadeira fazendo desenhos de coelho, pintando ovos, enfim tudo o que a imaginação permitir. Se o tempo estiver bom que tal ir para o parque brincar?

Chris Finger é jornalista, mãe da Louise ( 4 anos) e da Lis (2 anos)

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Mães de muitos filhos relatam suas experiências no blog aMANHÊsendo

abril 2, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Lembre-se de quando você era jovem, como planejava a sua vida? A maioria pensava na vida profissional, grande parte vislumbrava um grande sucesso na carreira. Outros em viajar, conhecer o mundo. Alguns numa vida a dois, em casar, ter filhos e formar uma família. E uma grande parte em fazer tudo isso, conciliando a vida profissional, família e lazer.

Sobre o sonho de ter filhos, muitas pessoas decidem ao lado do companheiro ou companheira. Às vezes a mulher quer ter dois, mas o marido apenas um, por exemplo. Daí começa uma negociação entre o casal. Outros optam em não ter filhos, tudo certo. O que dificilmente a gente houve são pessoas relatando que querem ter uma família grande com quatro, cinco ou mais crianças.

O que a gente não sabe, é que às vezes acontecem coisas tão maravilhosas em nossas vidas, que nunca ousamos nem em sonhar. E foi isso que aconteceu na vida de Evelin Collet, Isis Periolo e Daiane Lanzzarini. Elas têm 3, 4 e 5 filhos respectivamente.

Aqui no blog elas dividem com vocês a experiência em ter uma família grande e como fazem para conciliar as várias funções da vida com a maternidade de muitos. Ao final a psicóloga Tatiana Andreola, especializada em gestantes e mamães, enumerou algumas dicas para famílias com muitos filhos.

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A carreira com a chegada dos filhos

março 27, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Vou falar sobre um assunto mais do que batido e discutido por muitas mães. Um tema sem fim. Como fica a carreira da mulher com o nascimento dos filhos?

Porque muda sim!

Talvez algumas consigam manter a sua profissão sem grandes alterações. Mas a realidade é que em quase 100% dos casos o ritmo ou o rumo da carreira e sua projeção de crescimento muda depois que nos tornamos mães.

Muitas de nós fazemos grandes mudanças. Por opção ou necessidade ficamos em casa com as crianças para quando forem maiores retornarmos às carreiras. Outras encontram na maternidade uma nova forma de se sentirem realizadas também profissionalmente. Quantas mães empreendedoras, organizadoras de festa, doceiras, blogueiras, surgem junto à maternidade?

O mais incrível é que com a chegada dos filhos nos deparamos com um novo EU. Com o nascimento das meninas eu aprendi a organizar e gerenciar muito melhor o meu tempo. Como sou autônoma, tenho uma empresa de assessoria de comunicação, procuro aproveitar o tempo de manhã pra ficar mais próxima delas e marcar meus compromissos à tarde. Quase sempre após dormirem à noite eu volto para o computador para terminar as tarefas que não dei conta ao longo do dia. Nos finais de semana raramente trabalho, bem diferente de como era antes de ser mãe.

Descobri com a maternidade uma nova profissional também. Tive a oportunidade de organizar eventos exclusivos para mães, prestar assessoria para empresas que atuam com o público kids, ter um blog sobre assuntos em torno da maternidade. Tudo isso só surgiu porque EU mudei.

Importante é a gente não julgar. Tem mães que optam em seguir suas profissões normalmente, outras em ficar em casa com os filhos. Algumas mudam de emprego e também as que abrem seu próprio negócio. Enfim, existem tantas possibilidades. Estamos vivendo em um tempo onde a forma de trabalhar mudou e a relação das mulheres com a maternidade também.

E você, nos conte como gerencia a maternidade e profissão. Divida aqui na página seus medos, angústias e realizações!

Texto: Chris Finger – jornalista, mãe da Louise (4 anos) e da Lis (2 anos)
Foto: Eu apresentando evento da Revista Afrodite na Grand Maison Festas e Eventos com a Louise por perto.

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Criança agitada. O que fazer? 8 dicas para criar filhos tranquilos.

março 20, 2017 por Chris Finger 1 Comentário

Um assunto que é quase unanimidade nas conversas entre mães é sobre o quanto os filhos são agitados. Muitas vão além e contam sobre as noites mal dormidas, em função das crianças que, já grandes, ainda tem dificuldade de pegar no sono ou em descansar uma noite inteira. Encaixo-me em todos esses debates e também diariamente busco alternativas para criar filhas mais tranquilas, que saibam fazer silêncio e respeitar os limites.

A Louise (4 anos) e a Lis (2 anos) são crianças com muita energia. São daquelas que brincam a tarde inteira na escolinha e ao chegar em casa continuam com disposição para ir ao parque ou fazer atividades recreativas. Nos finais de semana pedem pra passear, chamam os amigos pra brincar e no verão não dispensam um dia no clube e na piscina.

Aprendi a observar os sinais delas, de fome, de cansaço e de sono. E também a respeitar seus limites, saber a hora de parar e ir pra casa para relaxarem. Também desenvolvi algumas técnicas para diminuir a ansiedade delas e assim ajudá-las a serem mais tranquilas. Enumerei algumas dicas que divido aqui com vocês. Espero que gostem! Quem puder compartilha com a gente o que você faz para que seus filhos sejam crianças mais tranquilas.

  1. Respeitar os horários: busco fazer as atividades sempre no mesmo horário. A hora de acordar, almoçar, ir pra escola, jantar e dormir.
  2. Evitar eletrônicos: aqui em casa não liberamos o uso do celular, tablet ou vídeo game. Tevê elas assistem mais pela manhã. À noite não passa de uma hora e sempre procuramos por filmes e séries infantis tranquilas. Uma boa dica é o canal da Cia Lúdica no YouTube.
  3. Brincar ao ar livre: se o dia está bom aproveito e levo elas pra brincar no pátio ou parquinho. Elas colocam o pé na grama, mexem na terra e na areia.
  4. Comer de forma correta: durante a semana evitamos a ingestão de doces e comidas pesadas. Também buscamos fazer as refeições à mesa e sem tevê ligada.
  5. Dar atenção a elas: se tem algo que as deixa felizes é ter atenção do papai e da mamãe. Então diariamente destino um tempo exclusivo pra elas: brincamos de casinha, cantamos juntas e até fazemos teatrinho.
  6. Estimular a criatividade: está aí algo que elas amam. Adoram desenhar, pintar, contar histórias uma para outra. Ter uma caixa com canetinhas, cola colorida, temperas e desenhos é uma ótima alternativa para os dias chuvosos e frios principalmente.
  7. Não ter muitos brinquedos à disposição: procuro deixar poucos brinquedos com livre acesso, senão elas acabam perdendo o interesse e nunca sabem do que brincar. Os preferidos deixo guardados em um lugar que só adultos conseguem pegar. Diariamente elas pedem qual brinquedo querem, quando acabam aquela brincadeira guardam e pedem por outro.
  8. Conversar e explicar o que vai acontecer: antes de sair de casa ou no caminho sempre explico onde estamos indo e o que espero do comportamento delas. Anteceder os fatos sempre diminui a ansiedade das crianças. Se vamos sair pra almoçar fora, por exemplo, explico como é o restaurante, quem estará lá e como devem agir.

E você, qual a sua experiência com filhos agitados e quais suas dicas de como lidar com crianças ansiosas?

Chris Finger: jornalista, mãe de Louise (4 anos) e Lis (2 anos)

Crédito da foto: Morgana Perini

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Socorro! A criança fugiu.

março 13, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Uma das regras aqui em casa é não fugir. Meio incomum para a maioria das famílias, mas na nossa isso é uma realidade.

A Louise de 4 anos é uma fujona. Ela sai de casa sem avisar, se manda para a portaria do prédio, para o parquinho e até na casa dos vizinhos. A fama dela já se espalhou no condomínio. Então o pessoal interfona e avisa que ” encontraram” a Louise.

Uma das primeiras vezes que ela tomou um chá de sumiço foi numa festa de Páscoa em um clube que somos sócios em Caxias do Sul. Na época ela estava com uns 2 anos. Meu esposo, amigos e eu ficamos procurando por uns 40 minutos. Encontrei ela no lado de fora do pavilhão onde acontecia o evento. Dona Louise havia terceirizado uma família e tranquilamente brincava com um bebezinho.

Pensei que fosse coisa da idade e logo ia passar, mas não passou. Semanalmente registramos um caso de sumiço da Louise.

Outro dia ela queria brincar com uma de nossas vizinhas. Sem pedir foi no apartamento dela, entrou sem bater, passou o batom da menina, fez um lanchinho e brincou. Só estava em casa o pai da amiguinha, descansando no quarto, que ouviu os sussurros em casa e ficou apavorado. Pensa só o perigo!!!

Explicamos seguidamente sobre as consequências em fugir do papai, da mamãe, da babá e das profes. É um trabalho contínuo para conscientiza-lá dos perigos que tem por aí. Tarefa complicada, porque é difícil pra ela entender a necessidade de avisar onde vai e respeitar alguns limites. É uma criança com pouquíssimo senso de hierarquia, por mais que a gente tente, então o jeito é gastar o vocabulário.

Ah, e se encontrar ela por aí por favor me liga!!!!

Texto: Chris Finger – jornalista, mãe de Louise (4 anos) e Lis (2 anos)
Crédito da foto Marina Granzotto

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As 10 regras aqui de casa

março 9, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Esse final de semana eu me deparei fazendo algo que nunca imaginei precisar. Sentei com as meninas e o meu marido e elencamos as 10 regras da casa. Eu imprimi o material e afixamos na geladeira.
Antes de ter filhos eu pensava que teria crianças super educadas, fáceis de colocar limites, que comeriam certinho, vestiriam a roupa que eu escolhesse e dormiriam todos os dias no mesmo horário. Ledo engano.
A Louise e a Lis são muito amorosas, carinhosas e amigas. Acho elas 99% do tempo educadas e fáceis de lidar. Mas aquele 1%….. é de enlouquecer mamãe, papai e quem estiver por perto. Quem convive com crianças sabe, elas testam a nossa paciência sempre que possível, tentam ir além a todo momento. Então a intenção com as regrinhas e procurar mostrar para elas diariamente o que é legal e o que não é legal fazer.
Ao estabelecer as normas da casa, envolvemos as meninas. Junto conosco apontaram o que é importante para ser feliz e viver em harmonia. O impressionante é que elas sabem muito bem o que é certo e o errado, o complicado é colocar em prática. Então combinamos que faremos trabalhinhos sobre as regras. Como adoram desenhar e brincar de colar recortes de revistas, a cada final de semana vamos explorar uma norma e discutir sobre a importância da mesma ser cumprida.

E você também estabeleceu regrinhas com as crianças? Conta pra gente como faz para estabelecer limites com seus filhos!

Aqui divido com vocês as 10 regras da nossa casa:
1. Brincou, guardou
2. Manter a casa limpa
3. Não pegar as coisas da mamãe e do papai sem pedir
4. Ser amigo e ser gentil
5. Não fugir
6. Emprestar e cuidar dos brinquedos e dos materiais
7. Ter paciência. Se estiver brabo, respire fundo e se acalme
8. Ser educado e querido
9. Respeitar os horários (comer, dormir, banho e brincadeira)
10. Falar em voz baixa e não gritar

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Oie eu sou a Chris Finger, jornalista, mãe da Louise (4 anos) e da Lis (3 anos). Aqui você acompanha a minha rotina e o meu despertar como mãe.

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