AMANHÊsendo - Por Chris Finger
  • Dicas
  • Gravidez
  • Sendo mãe
  • Experiências
  • Testei e aprovei
  • Espaço Kids
  • Guia de fornecedores
Dicas
Gravidez
Sendo mãe
Experiências
Testei e aprovei
Espaço Kids
Guia de fornecedores
AMANHÊsendo - Por Chris Finger
  • Dicas
  • Gravidez
  • Sendo mãe
  • Experiências
  • Testei e aprovei
  • Espaço Kids
  • Guia de fornecedores
Experiências, Gravidez, Sendo mãe

Depressão pós parto

março 2, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

A Lis nasceu num domingo, de praticamente 39 semanas. Era 1° de junho de 2014. A Louise ainda era um bebê, tinha apenas 1 ano e 9 meses. Confesso que eu não estava preparada para um segundo filho. Mas nunca imaginei que eu sofreria tanto, poxa eu já era mãe…. E me achava tão bem resolvida como tal, sem grilos e neuras.
O nascimento da Lis correu tudo bem. Apenas baixou um pouco a minha pressão, a anestesista teve que controlar a sedação, eu me senti um pouco mal. Na hora da recuperação continuei a me sentir estranha, mas ainda com as pernas anestesiadas, me deram a bebezinha para amamentar. Fui para o quarto, comecei a receber visita, e voltei a ficar ruim. Aquela noite foi horrível, a Lis chorou muito, eu achava que era fome, mas as enfermeiras me diziam que não. Eu me sentia triste, angustiada, não sabia o que fazer.


Enfim, na segunda feira fomos para casa. Não lembro muito da Louise nesses dias, muito menos do meu marido ou das outras pessoas. Minha atenção era toda voltada para Lis. Minha vida se resumia a amamentá-la e acalmá-la. Ela quase não dormia. Se debatia o tempo todo. Eu fazia de tudo, levava no reiki, na igreja, na benzedeira, no pediatra. Nada adiantava. Era um bebê complicado. E eu uma mãe insegura. Não conseguia dividir a responsabilidade de cuidar dela com outras pessoas. Não confiava em ninguém.


Me lembro que na quarta-feira à noite, três dias após o nascimento da Lis, eu tremia com ela no colo. Não sei ao certo o que era aquilo. Talvez medo, ansiedade. Apenas eu dizia para o meu marido que eu não estava bem. Que eu precisava de ajuda. No dia seguinte liguei para a minha amiga e psicóloga Tatiana Andreola que começou a me atender em casa. Eu chorava muito. Tinha vontade de sumir. À noite, enquanto ninava a Lis, pensava na época em que eu era apenas filha e sentia muita falta daquela fase. Pensava porque eu tinha optado em ter filhos, porque eu era mãe…. Me arrependia todas as noites em claro por ter engravidado da Lis, principalmente. Já que a Louise havia sido uma criança tranquila, sem cólica, e dormia a noite inteira.


Talvez pela culpa de pensar tudo isso, eu não conseguia me desgrudar da Lis. Apenas para tomar banho. Mesmo não conseguindo pregar o olho à noite, durante o dia não largava a bebezinha. Fazia tudo com ela e ainda tentava passar algumas horas com a Louise, para compensar a minha ausência à noite.


Quando a Lis tinha uns 6 meses, num domingo de sol, acordei e me senti muito mal. Não conseguia ficar de pé, meus olhos não se mantinham abertos. Meu peito doía profundamente. As mãos e os braços estavam enformigados. Pedi ajuda para o meu esposo, que queria me levar para o hospital, mas eu achava que não precisava. Mas a coisa foi piorando, eu fui ficando pior e pior e no final do dia não teve jeito, tive que ir ao hospital. Fiquei dois dias hospitalizadas. O que eu precisava era dormir. E o meu maior medo era simplesmente voltar para casa. Voltar para aquela rotina enlouquecedora, sem ter hora para dormir, comer, olhar para mim, simplesmente tomar um banho, um café, conversar com as amigas.

No hospital a minha amiga, psiquiatra e mãe Luciana Reolon foi me ver. Lembro-me como se fosse hoje ela me aconselhando: você precisa acordar, tomar teu café, fazer teus horários, precisa dormir. Puxou o meu marido e pediu que ele me ajudasse, com a casa e com as meninas. E me receitou duas medicações, uma para dormir (que eu já consegui parar de tomar) e outra para ansiedade (que eu ainda tomo).
Aos poucos as coisas foram melhorando. A terapia, medicação e ajuda do marido e dos amigos amenizaram aquela angústia. Também percebi que passei por um tipo de depressão no nascimento da Louise, mas ao contrário, uma espécie de euforia, que em breve conto em outro post.

Compartilhar:
Dicas, Experiências, Sendo mãe

Cuidado com a Cuca

março 2, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Hoje à noite a Louise, de quatro anos, chegou apavorada no nosso quarto. Havia sonhado com a Cuca (aquela do Sítio do Piacapau Amarelo). Seguidamente ela tem pesadelo com monstros e criaturas assustadoras. Pela manhã ela me conta que eles insistem em visitá-la e amedrontá-la. Eu procuro encorajar, dizer que é para expulsar os danados dos seus sonhos, mas ela sempre arremata: ok mamãe, mas qualquer coisa eu te chamo.
Ela sabe, que sim, pode me chamar. Eu sempre estou ali, pronta para abraçá-la e colocar ela quentinha em meus braços. Tento sim mostrar que ela pode vencer seus próprios medos, mas na calada da noite, não consigo mandar de volta, sozinha e com medo para o quarto. Eu deixo ela ficar.


Minha mãe sempre foi diferente. Me lembro até hoje, eu com muito medo, voltando ao meu quarto, cobrindo a cabeça para não ver os monstros e pegando no sono sozinha. No máximo ela me deixava ficar no quarto da minha irmã, com o colchão no chão e dormia de mãozinha dada.


Aprendi, com o tempo, de não atormentar minha mãe com os meus medos e problemas. Até hoje eu sou assim. Dificilmente importuno minha mãe com algo de ruim que me acontece. Prefiro apenas conversar com ela sobre acontecimentos bons da minha vida, coisas prazerosas. Deixo os monstros da vida guardados debaixo das cobertas até hoje, ela não precisa vê-los, eu penso.


Não existe o certo ou o errado. Mas com as minhas filhas quero fazer diferente. Quero sim que elas dividam comigo os momentos de alegria e as tristezas. Quero que possam contar comigo quando esses tais monstros da fantasia ou os da vida real aparecerem. Prefiro assim. Louise e Lis podem me acordar, contem sempre comigo!

Compartilhar:
Dicas, Experiências, Sendo mãe

Louise na nutricionista

março 1, 2017 por Chris Finger Nenhum Comentário

Há 5 meses, numa daquelas consultas de rotina no pediatra, agora com 4 aninhos, o Dr. Alexandre Pretto, como de costume, nos mostrou a curva de crescimento da Louise. Calmamente nos explicou que estava tudo muito bem com ela, porém deveríamos ter mais atenção na alimentação, já que a Lolo (como carinhosamente a chamamos) estava um pouco acima do peso. Eu pedi se seria bom buscar uma nutricionista, e o Dr. disse que toda ajuda é bem vinda. E me alertou, ela não precisa emagrecer, apenas crescer e não engordar mais até adequar o peso com a altura.
De lá para cá venho pesquisando sobre o assunto, lendo revistas e buscando ajuda de amigas e profissionais. No início acabei sendo mais radical, cortei todas as guloseimas da casa, suco nas refeições (só deixava ingerir água e suco apenas no lanche da tarde), bolos e biscoitos. A Louise até emagreceu, mas senti ela mais nervosa, agressiva. Não sei se teve relação, mas aos poucos fui afrouxando o cinto e liberando alguns alimentos, até então proibidos, para ela.
Mesmo neste período mais radical, sempre procurei deixar ela a vontade nas festinhas para comer. A única coisa que comecei a fazer foi dar um lanche saudável antes de sair de casa e ir para as comemorações, que são repletas de docinhos, salgadinhos e refrigerantes. Comecei a ler os rótulos dos alimentos antes de comprar, procurar lojas de alimentos saudáveis e orgânicos, além de buscar fazer algumas receitas em casa.
Nesta semana levei a Louise numa consulta com uma nutricionista especialista em criança. Conversamos por cerca de 1 hora e a Lolo ficou desenhando, parecia que nem estava prestando atenção no bate-papo, mas aí que eu me enganei. No almoço já comecei a sentir as mudanças, ela comeu muito bem os legumes (ela sempre gostou, não se opõe em comer alimentos saudáveis), carne e arroz. De sobremesa pediu mamão (antes daquela consulta há 5 meses eu sempre dava um pirulito de sobremesa). À tarde comeu o lanche que eu mandei para escolinha, fruta e sanduiche. À tardinha quis fruta e a noite comeu carne e sopa. Uma beleza!!! Depois do jantar ao invés de se jogar na frente da tevê, Lolo pediu para ir brincar no pátio. “Mamãe a doutora disse que é mais saudável ir no parquinho do que ficar em casa”. Pouco amada!!!

A nutricionista me dará algumas dicas, passará receitas saudáveis e dicas de lanches que eu repassarei a vocês. A Louise me surpreendeu porque não se opõe a provar novos sabores e incluir opções saudáveis no dia a dia.

Compartilhar:
Página 12 de 12« Primeira...«9101112

aMANHÊsendo


Oie eu sou a Chris Finger, jornalista, mãe da Louise (4 anos) e da Lis (3 anos). Aqui você acompanha a minha rotina e o meu despertar como mãe.

Nossas redes

Posts mais populares

Anelise Blange Roman, mãe de gêmeas, conta sobre a adaptação da família na China

Anelise Blange Roman, mãe de gêmeas, conta sobre a adaptação da família na China

25 de abril de 2017
Sabine Schüür: registrando momentos

Sabine Schüür: registrando momentos

8 de agosto de 2017
Denise Boff: apaixonada pelas fotos em família

Denise Boff: apaixonada pelas fotos em família

11 de outubro de 2017

Categorias

  • Dicas
  • Espaço Kids
  • Experiências
  • ExpoaMANHÊsendo
  • Gravidez
  • Guia de fornecedores
  • Sendo mãe
  • Testei e aprovei

Se inscreva em nossa lista

Curta no Facebook

Siga-nos
© 2017 copyright AMANHÊsendo // Todos os direitos reservados