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Experiências

Anelise Blange Roman, mãe de gêmeas, conta sobre a adaptação da família na China

abril 25, 2017 por Chris Finger 3 Comentários

Morar fora do país sempre foi um sonho compartilhado entre o meu esposo e eu. Ele é engenheiro mecânico e eu professora. Nos conhecemos há 19 anos e sempre pensamos que uma oportunidade internacional seria fantástico para nosso crescimento pessoal e profissional. Temos duas filhas, gêmeas de 7 anos, e sempre deixamos claro para elas que gostaríamos que elas fizessem intercâmbio. Um sonho nosso, mas que não foi realizado quando éramos jovens. E quando meu esposo recebeu o convite para trabalhar na China por um ano vimos que a tão sonhada oportunidade havia chegado. Mas também surgiram dúvidas importantes. Nossas filhas já estão em idade escolar, como seguir estudando fora se iniciaram o curso de inglês recentemente? Como será para elas lidar com a saudade dos avós com quem convivem intensamente? O choque cultural, a comunicação, a comida, a rotina, o fuso horário…. Muitas foram as dúvidas que surgiram, mas tínhamos uma certeza era isso que queríamos para nós, DESAFIOS.

Sempre conversamos francamente e de forma clara com as meninas. Nunca fui de minimizar as coisas com elas. São crianças, mas são inteligentes e capazes de entender o que estamos falando e a importância das coisas. Colocamos a situação para elas da mesma maneira que falamos para nossos pais e amigos. Que sonhamos muito com essa oportunidade e que vivenciar uma cultura diferente é uma oportunidade de crescimento gigantesca e que se estivermos juntos, em família, os desafios e as dificuldades são mais fáceis de serem superados. E elas entenderam muito bem. Amaram a ideia desde o início e em nenhum momento disseram que não queriam estar aqui ou que não viriam por que sentiriam saudades das pessoas que amam.

Saímos do Brasil há quase duas semanas e durante todo o percurso, de aproximadamente 36 horas da porta do nosso apartamento em Caxias do Sul, no Rio Grande do Sul, até o nosso apartamento em Shangai, elas dormiram, brincaram, assistiram filmes, jogaram, fizeram refeições e não pediram uma vez sequer se ainda demoraria muito. Foram parceiras e curtiram todo o trajeto de uma forma muito madura. O que nos surpreendeu muito, afinal para ir de Caxias a Farroupilha (distante 19 quilômetros) elas perguntam inúmeras vezes: “demora muito?”.

Ao chegarmos aqui, óbvio exaustos, dormimos  por mais de 12 horas seguidas. Aqui em Shangai são 11 horas a mais que o Brasil. Levamos 7 dias para nos adaptar ao fuso, mas agora está bem tranquilo, as meninas dormem em média 10 horas por noite.

A comida. Bom quanto a comida, ainda estamos em processo de adaptação, pois além de apimentada é muito diferente. Os chinenes tomam água norma e comem a comida fria, na maioria das vezes. Comem comida no café da manhã, consomem muita água e muito chá durate todo o dia. Fomos ao Carrefour fazer compras e encontramos quase todos os itens que estamos acostumados a consumir no Brasil. Então faço comida em casa durante a semana e nos fins de semana saímos para descobrir os encantos de Shangai e sempre almoçamos em um lugar diferente.

Aqui pratica-se muita atividade física, tanto que no nosso condomínio há inúmeros parquinhos para as crianças e equipamentos de atividade para quem quiser se exercitar. As meninas descem diariamente para brincar. Nos primeiros dias não queriam brincar se no parquinho tivessem outras crianças, mas agora brincam e tentam se comunicar com as crianças chinesas. É lindo de ver!

Há mais brasileiros morando no mesmo condomínio, e elas são amigas de uma menina de 5 anos, brasileira e filha de um colega de trabalho do meu esposo. A menina fala português, inglês e algumas palavras de mandarim. E esses brasileiros por estarem a mais tempo dão dicas importantes e úteis.

Bom acredito que nesse um ano faremos muitas descobertas, aprenderemos muito e as meninas continuarão nos surpreendendo e encantando com sua maturidade e capacidade de superação.

 

Anelise Blange Roman

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Oie eu sou a Chris Finger, jornalista, mãe da Louise (4 anos) e da Lis (3 anos). Aqui você acompanha a minha rotina e o meu despertar como mãe.

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